sábado, 20 de dezembro de 2008

A Formiga e o Elefante

Meu livro começa com esse título por razões mais do que óbvias.

O Estado de Israel é um pequeno território do tamanho do Estado de Sergipe que, em relação ou comparando aos países árabes, não passa de uma formiga.

Os estados árabes são os elefantes nesta comparação.

Desenvolvendo meu raciocínio, os árabes reclamam bem como os palestinos, que também são árabes, a devolução deste território, de suas terras, que começaram a ser compradas no fim do século dezenove através do Keren Kayemet e de contribuições postas num pequeno cofrinho azul, isto é, compramos a terra de nossos ancestrais, que lá viviam há muitos milênios, e a Galiléia, onde fatos históricos se passaram como a invasão dos persas, babilônios, assírios e romanos.

A historia do povo judeu é contada em prosa e versos. É extensa e descrita na bíblia em detalhes no que se convencionou chamar de velho testamento. O Novo Testamento começou com o nascimento de um menino em uma manjedoura. Filho de José o carpinteiro e Maria sua mãe, ambos judeus. Foi circuncidado oito dias após. Aos treze anos fez o Bar Mitzva de acordo com os preceitos da religião judaica. Fazia suas orações no grande Templo de Salomão. Mas o que lhe chamava atenção eram os vendilhões, que não respeitando a santidade deste lugar, vendendo suas bugigangas eram açoitados e expulsos, gerando discussão. Jesus era seu nome, nunca admitiu que se fizessem negócios em um lugar sagrado. Suas atitudes chamavam atenção. Quando perguntado de onde vinha, respondia meu reino é no céu, não aqui. Seus adeptos o adoravam como a um rei. Multidões o seguiam. Achavam estarem junto de um personagem divino. Começava suas orações com uma frase. Paz na terra aos homens de boa vontade.

O novo testamento conta toda epopéia da religião cristã. Saindo da Galiléia se espalharam pela Europa principalmente pela Itália.

Foram perseguidos pelos césares e jogados aos leões, no coliseu para alegria do povão que pedia pane et circencis. Eram atendidos pelo césar de plantão.

Fugindo da perseguição, abrigavam-se em cavernas, que existem até hoje. Uma delas cujo nome Adreatina, uma homenagem ao Cesar Adriano em cujo governo foram realizadas grandes obras como o coliseu romano, o fórum, a Via Ápia que foi a primeira estrada pavimentada do mundo, ladeada por símbolos que homenageavam antigos governantes.

Séculos depois, o Imperador Constantino, cuja esposa Sophia, cristã fervorosa, pediu-lhe que fosse reconhecida a nova religião, no que foi atendida.

O império romano terminou quando o ultimo césar Marco Aurelio foi assassinado por Comodus, pois como filho era naturalmente seu sucessor. Era o que pensava. Marco Aurelio delegou poder a um general de sua confiança, pois Comodus não lhe inspirava confiança, tinha uma vida desregrada mulherengo e irresponsável. Essa é a razão de assassinar o pai. Assim assumiria o poder. Autoritário e incompetente foi obrigado a deixar o cargo pelos generais que não aceitavam suas ordens. Com isso houve um vácuo e desordem em Roma. O caos foi se alastrando, não havia alguém com autoridade suficiente que restaurasse a ordem. O povo cansado e deprimido com fome assaltava os mercados em busca de comida. Tempos sombrios se aproximavam trazendo a escuridão da idade média.. Foi um período muito conturbado. Começaram as cruzadas para libertar Jerusalém. A principal saiu da Grã Bretanha comandada pelo rei Ricardo Coração de Leão. Passou pela Europa saqueando povoados em busca de alimentos, estuprando mulheres, roubando dos ricos pertences valiosos. Essa violência era o pagamento dos cruzados com a benevolência de seus comandantes. Enfim chegando a Jerusalém, grandes batalhas foram travadas com o Exército Otomano chefiado pelo Sultão Saladino. Os cruzados foram vencidos e voltaram para a Inglaterra. Lá houve disputas pelo trono entre o Rei Ricardo e seu irmão João Sem Terra, mas essa é outra historia. A falta de higiene na época desencadeou a peste negra matando um terço da população européia. Começou a guerra dos 1oo anos entre a Inglaterra e França pela posse da Normandia, um território ao norte da França. Houve muitas baixas de ambos os lados. Uma jovem chamada Joana D’Arc dizia ser enviada por deus para salvar a França. Levada ao rei Luiz de Bourbon rogou-lhe que fosse nomeada para o comando das forças francesas. Comandantes não viam numa jovem frágil, ter experiência de combate. O rei depois de muito hesitar deu-lhe o comando.

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