terça-feira, 19 de maio de 2009

Sobre Fatos e Factóides

Em uma reportagem da jornalista Cláudia Antunes na Folha; o ministro da cultura do Egito Farouk Hosny, pivô da controvérsia, provocada pelo governo brasileiro a sua candidatura a direção geral da UNESCO (a Organização da ONU de educação Cultura e Ciência)o ministro nega acusações de anti-semitismo, embora admita ter uma relação tensa com autoridades de Israel. O ministro diz que negou o fato (que rasgaria livros em hebraico) e, diante da insistência de um parlamentar afirma que os livros estão em sua imaginação. Respondendo: "traga-os e eu os queimarei para você. " É incrível essa resposta partindo de um ministro de ciência e educação; "A ciência não achou ainda algo que possa tirar da imaginação; só projetos científicos, física quântica aplicada, a procura de Bósons de Higs, explicação sobre matéria escura e buracos negros que sugam até raios de luz, a força dos raios gama vindos da explosão de uma estrela, a finitude do espaço, mesmo a imbecilidade de certas pessoas de, imaginar tirar Israel do mapa; livros em qualquer idioma então, nem pensar, “só em ficção cientifica!” diria eu, certo?

As divergências entre EUA e Israel começam com a questão fundamental de quanto tempo ainda resta para frear o programa “a bomba iraniana”. “Estamos analisando os mesmos indícios”, disse o general Michael Herzog, Chefe do Gabinete da Defesa Israelense. "mas o interpretamos de maneira diferente"

A interpretação dos EUA é que o Irã pode atingir a capacidade de construir a bomba em qualquer momento entre 2010 e 2015. Funcionários da inteligência americana dizem crer que o Irã não vai possuir capacidade nuclear séria até o final desse prazo "dispomos de algum tempo" disse recentemente o secretario da defesa, Robert Gates. Mas o General Herzog tem uma estimativa mais sombria.

"Se os iranianos decidirem apressar o processo, eles poderão ter uma primeira arma no final de2010 ou inicio de 2011, e para isso não falta muito tempo".

No encerramento de sua visita aos EUA, Netanyahu repetiu ontem no congresso o discurso de que a suposta ameaça iraniana é o maior obstáculo a paz no Oriente Médio. Israel está preparado para enfrentar essa ameaça, só falta o sinal verde do Presidente Barack Obama, que ainda quer dialogar; mas é como gritar no deserto, as dunas não ecoam; portanto o jeito é esperar, será que adianta?

Com a palavra o próximo Presidente do Irã, que será eleito em 12 de junho, esperamos que seja o moderado Muhamad Khatami, ou talvez um a sua altura, ou teremos que acionar nossos mísseis, antes que algum fanático o faça.

Algumas notícias curtas

Navi Pillay, mestre e doutora em Direito pela universidade de Harvard, é alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Foi a primeira mulher não branca a atuar na Suprema Corte da África do Sul. Falando num auditório repleto de representantes de varias nações, entre elas algumas árabes, disse: “Apesar de décadas de mobilização, a verdade é que o racismo persiste. Nenhuma sociedade rica, ou pobre, está imune”.

Os atos deploráveis de uns quantos mancharam a reputação de todo processo, (de paz) desde 2001 até este ano. Dez estados-membros da ONU, incluindo Canadá, Israel, EUA, Austrália, e Nova Zelândia, e de 5 dos 27 países da União Européia, decidiram não participar do encontro de Genebra, que foi convocado pela Assembléia Geral da ONU para analisar a aplicação da Declaração e Programa de ação de Durban, o documento final da conferencia de 2001.

A ausência desses países revelou-se preocupante quando no primeiro dia da conferencia, o Presidente do Irã Mahamoud Ahmadinejad (talvez ele próprio, não simpatize com o próprio nome), pronunciou um discurso em que atacava Israel, os EUA, e outros estados ocidentais, utilizando o fórum da ONU para despejar sua raiva canina. Esse sujeito desprezível é que deveria sumir do Irã: a maioria dos iranianos o despreza; talvez nas próximas eleições em junho ele saia com o rabo entre as pernas, rosnando como um cão furioso. O antigo Presidente do Irã Mohamad Khatami, é o mais provável vencedor das eleições. Esperamos que esteja mais pronto ao diálogo.

Noticias rápidas: cai subsecretário de Brown. O subsecretário da justiça Shahid Malik, (até ele?) foi afastado provisoriamente do cargo até que seja concluída investigação sobre suposta violação de Código de Ética (lá como cá) a que estão sujeitos todos ministros britânicos. O Reino Unido vive crise política provocada por escândalos de malversação de verbas (e vocês, pensando que essa safadeza só existe no Brasil?). Como no Brasil, ele alega não ter feito nada de errado! "ora pro nobis" nossos políticos não são únicos. Olha espelho meu, existe alguém mais safado do que eu? Existe sim, como diz o Presidente Lula, todo mundo faz! Um abraço.

Espera um pouco, que pressa, mais uma de um representante da Igreja Católica.

Na Folha de S. Paulo, 17/05/09 uma pequena nota: D. Hélder triste diante da bancarrota da economia da arquidiocese do Rio, que comprou um apartamento de r$2,2 milhões. Dom Hélder Câmara foi visto no palácio S. Joaquim cantando uma paródia de uma velha marcha de carnaval composta em sua homenagem: "obrigado reverendo, Deus lá do céu está vendo, a nossa decepção". Me dei o "trabalho de guardar essa pequena notícia" para os que duvidem que a Igreja católica também está sujeita a alguns escândalos. Recentemente o Vaticano teve que pagar bilhões de dolares, para não ser acionado na justiça em casos de pedofilia; caso fosse, as mães inconsoláveis pediriam valores tais, que o Vaticano teria que de ir a leilão ou penhorado para pagar as dividas de seus nobres representantes. Aos meus leitores virtuais, um abraço.

domingo, 17 de maio de 2009

Frases

Frases: “Latinidade - somos Sul-Americanos contaminados pela visão mexicana que o americano tem de toda América Latina.” (Esta observação é minha). Num filme americano - <fuga para a liberdade> o comando do Exercito Alemão (nazista) resolveu fazer uma partida de futebol entre prisioneiros aliados e soldados nazistas, por coincidência quase todos loiros de olhos azuis. A partida foi realizada na França ocupada, detalhe em Paris num campo de futebol rodeado por uma grande arquibancada, cheia de franceses, alguns ingleses, polacos e belgas. A seleção nazista; homens altos e fortes, vestindo túnicas pretas e com uma faixa vermelha nos braços (na faixa via-se um rodinha branca com a indefectivel suástica).

O selecionado aliado, todos de branco, o goleiro de azul (Silvester Stalone) um dos atacantes, Pelé, rotulado "Fernandez" um jogador negro com nome mexicano, interessante, os americanos são "zero" em geografia muitos ainda falam que a capital do Brasil é Buenos Aires. Os europeus os acompanham.

Conta-se que o ex-presidente George W. Bush - quando em sua primeira visita ao Brasil no o avião presidencial Air Force One, desceu num aeroporto brasileiro por problemas técnicos. O Presidente americano, olhando pela janela da aeronave, mostrou sua ignorância "geográfica" estamos na Bolívia? Bem deixa pra lá. Vamos continuar a frase; lá fora não saímos disso. Essa complementação da frase acima, é da atriz Fernanda Montenegro comentando papeis de atores brasileiros em Hollywood, ontem á folha.

Outra frase sobre o problema geopolítico no Oriente Médio:

“Palestina - não há pequenas soluções intermediárias e temporárias.” - Hoje, todos que pensam esse problema com seriedade, dizem que só há uma solução: dois estados.

Autor da frase; Stéphane Hessel – co-autor da Declaração Universal dos Direitos Humanos, sobre a criação do estado palestino, ontem á folha. Só esqueceu um detalhe importante; os palestinos sejam do Hamas ou da autoridade nacional Palestina, ainda não reconhecem a existência do estado de Israel. Esta não é questão secundária, e a primeira, "sine qua non" á ser exigida, os árabes-palestinos são irredutíveis: o Estado de Israel, para eles é um estado artificial. Não reconhecem a legitimidade da resolução 147 da Organização das Nações Unidas, sobre a partilha da Palestina em dois estados; a ratificação da existencia de Israel como estado soberano e independente.

Os palestinoss perderam a melhor oportunidade de ter seu estado independente, por interesses escusos de seus parceiros árabes; repito; já escrevi, paginas atrás; queriam todo território, mas ficaram sem nada. Os árabes são conhecidos como bons negociantes, mas não puderam negociar as milenares terras da antiga Galileia, a terra de "leite e mel" segundo o antigo testamento.

Tendo em mente que babilônios destruíram o primeiro templo, e sumiram com a arca sagrada, e o segundo templo do rei Salomão, destruído por legiões romanas, Judá o Macabeu e seu irmão, no comando de suas tropas, muito inferiores em soldados e armamentos aos romanos, perderam a batalha - houve a diáspora, (dispersão) do povo judeu pelo mundo antigo por milhares de anos, foram perseguidos e expulsos da Espanha dos Reis Católicos Fernando e Isabel, dispersaram-se pela Europa, mas a Igreja Católica os chamavam de "deicidas", acusando-os da morte de um judeu cujos princípios de “paz na terra aos homens de bôa vontade” não eram respeitados. Foram romanos que o crucificaram, não os judeus, isso a Igreja não comenta até hoje, provocando o anti - semitismo.

Tinha que haver para o povo judeu um basta; o advogado e filosofo, Jabotinsky, em 1897 em conferencia em Viena - Áustria - profetizou: daqui á 50 anos estaremos de volta a nossa querida terra prometida. Nas sinagogas no fim das orações era dito com convicção; “No ano que vem em Jerusalém”. 600 mil judeus já estavam em Israel quando Ben Gurion declarou a Independência em 1947, efetivada pela ONU. É preciso dizer mais?

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Comércio Internacional

O Presidente Lula em seu tour turístico-politico, "discutiu o processo de paz no Oriente Médio e elogiou o Presidente dos EUA Barack Obama em conversa de 40 minutos ontem, com o Rei Saudita, Abdullah bin Abdulaziz al Saud. Após banquete no palácio real, Lula e o monarca assinaram dois atos de consultas políticas e discutiram a possibilidade de acordo nas áreas petroquímica e agrícola.

O Rei Abdullah quis saber, qual havia sido a impressão de Lula do Presidente Obama com o qual ambos estiveram recentemente, durante encontro do G20, em Londres. "A melhor possível, respondeu Lula. O monarca concordou.

A primeira visita de um chefe de estado brasileiro à Arábia Saudita tem como prioridade intensificar os investimentos e o comercio bilateral, que em 2008 somou entorno de US$ 5, 5 bilhões. Uma delegação de 50 empresários está em Riad, mas há pouca expectativa de fechar acordos. <sabendo como "acordos se fecham no Brasil" o secretário geral da câmara de comercio árabe-brasileiro, Michel Alaby disse: "aqui é preciso conhecer os canais certos para fechar negócios, e isso leva tempo. (é em minha opinião: uma ironia; não há "jeitinhos" de fazer comercio bilateral e investimentos, na Arábia Saudita, mas no Brasil infelizmente, é costumeiro os "jeitinhos" de negociar). Veja a que chegou a "briga" pela não convocação de uma CPI, para investigar a Petrobras, sobre negociatas, sub - faturamento de obras - plataformas em alto mar - cabide de empregos, bilhões de reais extorquidos do imposto de renda! - senadores da oposição e alguns do PT suspeitam que recursos extorquidos foram para bolsos ou cuecas dos Pais da Pátria, e principalmente os mais altos membros da República, que usam tais recursos para negociatas, para se promoverem e se manter indefinidamente no poder. Tais políticos se espelham no “histriônico, talvez esquizofrênico” (palavras do senador Papaleo Paes) Presidente bolivariano da Venezuela, Hugo Chavez - e Evo Morales da Bolívia (seqüestro de propriedades da Petrobras. - Rafael Correa do Equador - quis tungar empréstimo feito pelo BNDES (Brasil) mas, arrependido disse que vai devolver.

É por causa de representantes como esses, de 4 países da América do Sul, que países fora do continente Sul-Americano, ficam com "pé atrás", antes de fazer qualquer negocio; se certificam e fiscalizam antes de fazer qualquer tipo de negócio. Só o Mercosul não adianta; é preciso estudar o comportamento no exterior, pode não ser bom, mas existe outro melhor? Um abraço.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O Papa na Jordânia

Folha de São Paulo - pág. A13

“Israel pede a Bento XVI que contenha a retórica do Irã” - Netanyahu diz que Papa deve elevar voz contra discurso anti-israelense de Teerã.

Presidente iraniano defende varrer estado de Israel do mapa; Vaticano se abstém de responder. Benyamin Netanyahu: "Pedi a ele que na condição de figura moral, faça sua voz soar alto e de maneira continua (minha observação: se preciso lhe empresto o Shofar) contra as declarações do Irã sobre a intenção de destruir Israel. " afirmou depois de encontro reservado de 15 minutos com o Papa, que hoje encerra seu giro pelo oriente médio.

Após receber o Papa em Nazaré, Netanyahu fez uma visita relâmpago a Jordânia que, ao lado do Egito, é o único país árabe que mantém relações diplomáticas plenas com Israel. No encontro com o Rei Abdullah II ocorrido na cidade de Aqaba, o israelense também foi cobrado a aceitar a solução de dois estados. "Israel não obterá segurança e estabilidade, se os palestinos não obtiverem direito de se estabelecer em seu próprio estado e de ter oportunidade de viver em paz", disse o monarca jordaniano ao premiê israelense, segundo o governo de Amã. Em recente entrevista ao jornal britanico "The Times", Abdullah II previu uma nova guerra entre Israel e países árabes nos próximos 18 meses se não houver progressos nas negociações de paz. - <tenho em mente que, se países árabes, tiverem coragem de enfrentar Israel, em nova guerra; Israel aumentará seu território; aí sim, haverá novas conversações, de troca de terra por paz.> tudo bem; vamos lá...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Sobre Papas e Papas

Reflexões sobre Papas & Papas

O Papa Pio XII (Cardeal Pacceli) durante a II Guerra Mundial, era chamado por adversários, devido sua conduta “o Papa de Hitler”. A comunidade judaica na Itália, nessa época, já sabia através de serviços secretos aliados que milhares de civis inocentes eram exterminados em campos de concentração.

Não eram criminosos nem assassinos, eram apenas cidadãos judeus. Pio XII fascinado por Hitler e o partido nazista - em sua mente retrógada, poderia pensar: a inquisição voltou aos tempos modernos; porque eu devo ajudar e salvar os judeus? Deixou de salvar muitos, que pediam refugio no vaticano. O atual Papa Bento XVI (Cardeal Ratzinguer), alemão de origem, convocou cardeais para propor a beatificação de Pio XII. Começou o processo de beatificação a pedido de vários altos dignitários da igreja católica. Acontece que a opinião publica mundial, principalmente de Israel e sobreviventes do Holocausto, prevaleceu: A beatificação de pio XII foi adiada, para ouvir mais testemunhos.

Será que para a Igreja Católica Apostólica Romana, o holocausto é um mito? "Assim parece até prova em contrario" o atual Papa Bento XVI é muito reticente. Querem provas? Em sua visita a Israel foi recebido por membros do governo e o Presidente Shimon Peres (Prêmio Nobel da Paz). Visitou o Muro das Lamentações, local sagrado do judaísmo, como parte de sua "peregrinação, pela Terra Santa. Lá, depositou numa fresta entre pedras, um pedaço de papel com inscrições; (o mossad deve estar muito interessado em saber; o que ele escreveu. "se for pela paz no mundo, tudo bem. Se for um pedido a favor de um pedaço de terra para palestinos, é para pensar.” Mas esperamos que não esteja imiscuindo em assuntos internos de um estado soberano.

Para os críticos, não foi suficiente o fato de Bento XVI ter cumprimentado os seis sobreviventes do assassinato em massa organizado pelos nazistas, nem o discurso em que sustentou que o Holocausto “não pode nunca ser negado, minimizado ou esquecido". Reuven Rivlin acusou ontem o Papa de ter demonstrado frieza durante a cerimônia na véspera. "Ele se comportou como um historiador, que observa a margem e fala sobre fatos que não deveriam ter acontecido", descreveu Rivlin. O fato é que tomou parte nesses eventos... Com o devido respeito a santa sé, não se pode ignorar o peso que ele carrega, de ter sido um jovem alemão que se juntou a juventude Hitlerista, de ter participado do exercito, que era um instrumento de exterminio.

Colunistas na imprensa local apontaram a frieza na conduta do pontífice. O jornalista e historiador Tom Segev disse que "era de se esperar que os cardeais do vaticano tivessem preparado um texto mais inteligente para seu chefe". Um dos rabinos responsáveis pelo Memorial do Holocausto, Israel Meir Lau, afirmou que faltava "um pedido de desculpa". Outro rabino, diretor do museu, Avner Shalev, criticou o fato de Bento XVI não ter feito referência explicita aos "alemães nazistas".

Em sequência, o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, após negar a participação do Papa na juventude Hitlerista, voltou atrás e lembrou que Bento XVI já havia mencionado essa passagem anteriormente - numa entrevista antes de se tornar Papa, o então Cardeal Joseph Ratzinguer, afirmou que o alistamento de adolescentes era compulsório ao final da Segunda Guerra. Bento XVI também fez gestos "expiatórios" como a visita ao campo de Auschwitz, em 2006. "Ele não pode mencionar tudo sobre a tragédia do Holocausto toda a vez que discursa", argumentou Lombardi sobre a fala do pontífice no memorial.

Em outra entrevista o Papa diz desejar que o muro que separa a Cisjordânia de Gaza "caia logo" ("uma pergunta que não quer calar") e os terroristas; não havendo o muro, é como uma porta aberta para seus "mártires" se explodirem em qualquer recanto de Israel, não nos alvos militares (que eles temem), mas lanchonetes - restaurantes - festa de casamento - e de bat ou bar-mitzva; são alvos fáceis, levando - os facilmente ao paraíso onde os espera as 72 virgens prometidas. - há... sei...

O grupo armado libanês Hizbollah xiita, admitiu pela primeira vez que fornece "todo tipo de apoio" ao sunita Hamas que controla o território palestino de Gaza. Sem detalhar a natureza da assistência, a afirmação foi feita pelo numero dois do Hizbollah, Xeque Naim Qassem ao jornal "Financial Times. Só esqueceram-se de dizer que têm apoio da Síria e Irã. - outra pergunta ao Papa Bento XVI, o muro que separa a Cisjordânia de Gaza, que ele tanto deseja: que "caia logo" é a defesa de Israel contra terroristas, ou ele não sabia? Sinto muito Papa, você agora fica sabendo!

Após a morte de Pio XII - depois de votação intensa, foi eleito o Papa João XXIII (uma observação a fazer: "durante a Segunda Guerra, era capelão do exercito fascista, o Sargento Roncalli) elevado a Papa de transição, devido idade avançada. Fazia o que os Papas que o antecederam não faziam (eram infalíveis segundo a tradição católica): dispensava a cadeira Papal, - que era levada nos ombros de seus fieis; preferia passear pelos Jardins do Vaticano, conversava com jardineiros e operários, que o admiravam, era gente como eles, não tinha preconceito, todos eram iguais perante o divino. Sejam: católicos - judeus - muçulmanos. Morreu três anos depois de eleito Papa, o mundo civilizado chorou; maktub (estava escrito).

Karol Woytila era cardeal, após a votação ritual, foi ordenado Papa João Paulo II - sua atuação foi aplaudida, condenava tudo que fosse preconceito e principalmente o anti-semitismo. Em uma de suas viagens a Terra Santa, foi ao Muro das Lamentações, chorou, visitou o Yad Vashem - ajoelhado beijou o chão; - pediu perdão por tudo que sua Igreja fez de mal no passado - tortura - inquisição e "mais coisas amenas", morreu depois de vinte quatro anos como “o único Papa ecumênico da cristandade”. É lembrado sempre que algum ato anti-semita é praticado. Papa Bento XVI - que tal seguir seu colega? É dificil sei; não custa tentar...

É uma vergonha!

Surpreso, lendo a Folha de São Paulo, na capa, - manchete: “Fundo Garantirá Crédito a Pequena e Média Empresa entre Outras Menores”. <a direção da folha, suspeito ter esquecido a data 13 de maio>. Lamento, mas uma pequena observação deve ser feita: a abolição da escravatura no Brasil, comemora hoje, exatos 121 anos. Sou contra qualquer preconceito contra religiões, etnias e raças; judeus, ciganos e negros, são as minorias mais visadas. Afinal vivemos num país democrático ou não? Os negros têm posições mais altas em grandes empresas e na República; só para lembrar; no Congresso, se destaca o senador Paulo Paim PT - RS, pelas suas realizações e projetos de lei, a principal, veto ao fator previdenciário que levado à Câmara dos Deputados para apreciação e votação; depois de muita enrolação, discussões, pró e contra, foi aprovada, " não o veto" mas para ser apreciada no próximo dia 26 de maio. Os aposentados e pensionistas que esperem, não é caso de urgência urgentíssima.

Eu requeri aposentadoria por incapacidade física, cujo diagnóstico feito no Hospital das Clinicas, depois de vários exames; "distonia de torção" em 1974 - me incapacitava de trabalhar como representante comercial, que era minha atividade na época. Devo notar que paguei aposentadoria a partir de 1937 - (portanto por 43 anos). Depois de pericia médica; comecei a receber aposentadoria em fins de 1979, sobre 3 salários mínimos; o IAPTEC e depois INS, mais tarde INSS. (Instituto Nacional de Seguro Social) me paga hoje: R$ 561,00. Isto mesmo: (quinhentos e sessenta e um reais) portanto um salario minimo mais R$100,00 - é uma vergonha (palavras de Boris Casoy).

É de lamentar; vivemos no Brasil. Não nos cafundós da África. É preciso dizer mais? Prefiro não falar; são palavras impublicáveis.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O Papa em Israel – por Michel Schlesinger

Cito abaixo o artigo escrito pelo Rabino Michel Schlesinger no jornal "O Estado de São Paulo" de hoje, com uma visão muito lúcida sobre a visita do papa a Israel.

O artigo original pode ser encontrado em : http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090512/not_imp369343,0.php

 

O papa em Israel

Em sua obra Contra o Fanatismo, Amós Oz conta que sua "sábia avó" explicou a diferença entre um judeu e um cristão. "Veja só", disse ela, "os cristãos acreditam que o Messias já esteve aqui e que certamente voltará algum dia. Os judeus sustentam que o Messias ainda está por vir."

"Já houve", observou a sábia avó do romancista israelense, "tanta raiva, perseguição, tanto derramamento de sangue, ódio a respeito disso... Por quê? Se o Messias vier e disser ?oi, é muito bom revê-los?, os judeus vão ter de reconhecer o seu engano. Se, de outro modo, o Messias chegar dizendo ?muito prazer, é um prazer conhecê-los?, todo o mundo cristão terá de pedir desculpas aos judeus. Entre o dia de hoje e esse momento, apenas viva e deixe viver" (páginas 38 e 39).

Ontem o papa Bento XVI iniciou uma visita de cinco dias a Israel. Essa viagem carrega o potencial de transmitir uma mensagem inequívoca sobre a importância de se consolidar uma relação de reconhecimento entre católicos e judeus.

Ao longo da História, essas duas comunidades viveram momentos de aproximação e distanciamento. Durante a Idade Média fortaleceu-se um sentimento antijudaico baseado em absurdas afirmações de responsabilidade coletiva da comunidade judaica pela crucificação de Jesus (o deicídio) ou de que os judeus usavam sangue de crianças cristãs para preparar seus pães sem fermento (matsót). Entre os episódios mais trágicos, destacam-se a expulsão dos judeus da Espanha em 1492, durante a Inquisição ibérica, e as Cruzadas (séculos 11-13).

No século 20, a aproximação entre essas duas comunidades recebeu um grande incentivo com a publicação da Declaração Nostra Aetate pelo papa Paulo VI, durante o Concílio Vaticano II, convocado ainda no papado de João XXIII, que afirma em seu parágrafo 4º: "Sendo assim tão grande o patrimônio espiritual comum aos cristãos e aos judeus, este sagrado Concílio quer fomentar e recomendar entre eles o mútuo conhecimento e estima, os quais se alcançarão, sobretudo por meio dos estudos bíblicos e teológicos e com os diálogos fraternos." Somente em dezembro de 1993 o Estado de Israel foi formalmente reconhecido pelo Vaticano.

Durante o papado de João Paulo II, as relações entre católicos e judeus viram o seu melhor momento. Karol Józef Wojtyla tinha uma história pessoal, desde sua infância na cidade de Wadowice, com amigos judeus poloneses e dedicou muita energia à consolidação dos princípios lançados pela Nostra Aetate. Entre os momentos mais marcantes de sua história com a comunidade judaica, destaca-se a visita que fez à sinagoga de Roma (1986).

Desde que assumiu a posição de papa, Bento XVI participou de alguns momentos de tensão com a comunidade judaica. A autorização para que a liturgia da Sexta-Feira Santa, que incentiva a conversão de judeus ao catolicismo, fosse novamente utilizada causou insatisfação de líderes israelitas. A reintegração do bispo lefebvriano Richard Williamson foi amplamente criticada, até mesmo por líderes de fora da comunidade judaica, por haver ele mitigado a importância do Holocausto, afirmando que teriam morrido "apenas" 300 mil judeus, e não 6 milhões, e que as câmaras de gás nunca existiram. Angela Merkel, chanceler da Alemanha, pediu ao papa Bento XVI que deixasse "bem claro" que rejeita a negação do Holocausto. Recentemente, o apoio do Vaticano à conferência contra o racismo, em Genebra, também disparou críticas ao papa atual, já que Israel teria preferido que o Vaticano deixasse de apoiar um evento que teria a participação do iraniano Mahmoud Ahmadinejad. Outro assunto polêmico é a beatificação de Pio XII, que viveu durante o apogeu do regime nazi-fascista e foi considerado omisso por parte significativa dos historiadores.

No Brasil, vivemos um momento extraordinário de aproximação entre católicos e judeus, o diálogo encontrou eco definitivo nas pluralistas terras brasileiras. Mantenho pessoalmente uma relação fraterna com representantes destacados da comunidade católica brasileira, como dom Raymundo Damasceno Assis, arcebispo de Aparecida e presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), e dom Odilo Pedro Scherer, cardeal-arcebispo de São Paulo. Estes homens, dentre tantos outros religiosos brasileiros, são verdadeiramente comprometidos com o diálogo e o respeito às diversidades.

O fanatismo é um fenômeno preocupante nas diversas comunidades religiosas. Assim como falsos religiosos manipulam as Escrituras Sagradas para propagar o ódio e a perseguição, a religião pode ser a fonte inspiradora para uma atitude pluralista. Líderes religiosos responsáveis têm um potencial valioso para o estabelecimento de pontes entre diversos grupos. A religião deve ser uma ferramenta a serviço da construção de uma sociedade de paz.

Nenhuma religião apregoa o ódio e a destruição. Líderes irresponsáveis retiram citações milenares de seu contexto histórico para corroborarem seus interesses políticos por meio de mensagens fanáticas. O Oriente Médio conheceu muitos anos de intolerância e, por esse motivo, os encontros inter-religiosos não poderiam ocorrer em terras mais apropriadas.

Assim, a visita de Bento XVI a Israel, neste momento, representa uma verdadeira oportunidade de aproximação. Trata-se de uma chance valiosa de reforçar as bases para um diálogo profundo e sincero. Que possamos nos inspirar por histórias fascinantes de amor ao próximo como aquela da avó de Amós Oz, que, segundo a avaliação do próprio escritor, "era definitivamente imune ao fanatismo. Conhecia o segredo de conviver com situações em aberto, com conflitos não resolvidos, com a diferença do outro."

“Uma Viagem Insólita”

Mônica Bergamo, em trecho de sua coluna, pg. E2 Ilustrada, cujo titulo “Exportação”, me atrevo a mudar para "Uma Viagem Insólita" e explico por quê:

O Presidente Lula tem hábitos diferentes a quem ocupa o cargo mais importante da República. O Brasil com tantos problemas; principalmente escândalos vindos do governo, - todos políticos com raras exceções, tem contas a prestar através da CPI - estamos a espera pois tal "acontecimento" é na sua prioridade e na dos implicados, é o que menos interessa. Mas o que interessa mesmo é continuar como está...

O colunista Clovis Rossi, no fim de sua coluna cita: “não vamos esquecer que, tanto no final do primeiro mandato de Fernando Henrique Cardoso, como idêntico período de Luiz Inácio Lula da Silva, (pesquisas Datafolha) mostravam que algo em torno de 80% dos eleitores enxergavam corrupção em um e no outro governo. Não obstante, ambos se elegeram até confortavelmente.

“Enxergavam corrupção em um e no outro governo. Não obstante, ambos se elegeram até confortavelmente”. Tradução inevitável: parte do público “se lixa” para a corrupção. O deputado federal Sérgio Moraes - falando sobre direitos – (eles me substituem, eu entro no tribunal e vou buscar meus direitos. Lá não é casa de moleques). Tal deputado inquirido por repórter, sobre a opinião publica, o que tem á dizer? O deputado: “eu me lixo para opinião publica; eles reclamam; eu sou eleito”. É preciso dizer mais: é uma lastima, eleitores desencantados lamentam. Mas o povo brasileiro, espera que nas próximas eleições - "candidatos com ficha suja" não sejam eleitos; assim possamos respirar e não lamentar..

Hoje assistindo a TV Senado; foi a tribuna o senador Paulo Paim - PT Rio Grande do Sul. Em seu pronunciamento em defesa dos aposentados e pensionistas, disse: amanhã dia 13, as 9 horas da manhã será levada a Câmara dos Deputados projeto de lei, "de sua autoria" já aprovado no senado, (veto do fator previdenciário) para votação aberta. <Fica um suspense> será que deputados ligados ao governo, aceitarão voto aberto? Caso aceito, o veto poderá será aprovado. Os aposentados e pensionistas gritarão, “aleluia”. Caso contrario, os deputados perderão seus mandatos na próxima eleição.

O deputado federal, Arnaldo Faria de Sá faz da defesa dos aposentados, base de suas sucessivas reeleições; é uma conta corrente política para eternizar seu mandato; defesa de aposentados e pensionistas? É para pensar; em suas mais de 160 viagens ao exterior (efetivamente contabilizadas) não tem tempo, pois visitas constantes a Paris, a Torre Eiffel tira sua atenção Portanto...

Que me desculpem, <meus virtuais leitores> fugi de um texto – sobre a coluna de Mônica Bergamo, que chamei de “Viagem Insólita”. - "Que me desculpe a Mônica Bergamo".

Até setembro, Lula receberá 10 Chefes de Estado; - - mas...visitará 13 países e regiões - eu não sabia que o moderno e democrático estado de Israel, na opinião de Lula e acompanhantes, principalmente o ministro do exterior Celso Amorim, que já esteve em Israel, durante o conflito em Gaza, deu seu palpite - o Brasil espera que Israel retire seu exercito de Gaza - já tem muitos mortos e feridos, principalmente crianças. Faltou uma explicação: o exercito entrou em Gaza, para abater os islâmicos radicais do Hamas. Que insistiam em atirar seus foguetes sobre cidades israelenses, matando civis inclusive crianças, causando também danos materiais. Israel não deve explicações; apenas se defende - um abraço

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Ruy Barbosa

Os escândalos que envolvem a República, desde o mais alto escalão do governo, ao mais simples funcionário (o presidente Lula se define como primeiro funcionário da republica) com raríssimas exceções; têm que passar por um Tsunami cívico, através de uma rigorosa CPI. CPI que já foi prometida pelo senador Cristovam Buarque, como já disse na tribuna do senado; doa a quem doer.

Passado esse Tsunami, restariam poucos funcionários. Eles teriam obrigação de convocar os poucos parlamentares restantes, a votação para presidente da Câmara e do Senado, que, eleitos; os três poderes: Legislativo, Judiciário e Executivo, teriam representantes mais responsáveis que, apresentando projetos de lei, seriam julgados. Se aprovados, seriam levados ao poder executivo para sancionar.

Resumi apenas, para não encher lingüiça; vamos direto aos fatos. Ruy Barbosa foi um dos personagens mais importantes de nossa história, respeitado em todas as áreas em que atuou, mas nem sempre teve esse reconhecimento. Na conferencia de paz em Haia, em 1907, o Brasil participava como mero coadjuvante, relegado ao segundo plano. Nosso representante era Ruy Barbosa, um intelectual muito reconhecido no Brasil, mas desconhecido no exterior. Por poucos dariam atenção quando aquele homem de aparência frágil e delicada subiu ao palanque. Mas Ruy discursou com tanta maestria, mostrando soluções jurídicas para a guerra, que impressionou líderes do mundo inteiro. Por sua atuação, foi nomeado um dos árbitros para resolver conflitos internacionais, enquanto jornais do mundo inteiro declaravam que ele havia sido o grande destaque da conferencia.

Ruy Barbosa foi personagem impar em nossa história,

Infelizmente, poucos políticos estariam à altura do tribuno Ruy Barbosa.

domingo, 10 de maio de 2009

Um mistério talvez revelado

Sobre o machão presidente do Paraguai, Bispo Lugo, suas mulheres o adoram; será pelos filhos que tiveram com ele, ou algo mais? Deve ser um homem bem dotado. Será que suas mulheres só pensam nisso? - mas o presidente Lugo veio ao Brasil para revisão do tratado de Itaipu e ter mais dinheiro da energia da binacional. Lugo diz uma coisa, lula responde outra. Ninguém se entende; o Brasil paga o preço justo (afinal a usina de Itaipu foi construída totalmente com nossos recursos) e lugo tenta ser machão com a potência da região. Ninguém se entende.

O fiasco com o Paraguai foi na sequência do cancelamento em cima da hora da vinda do controvertido presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que enfrenta problemas internos pela disputa da reeleição no dia 12 de junho, além dos externos por querer "varrer Israel do mapa" e brincar com foguetes vetados pelo conselho de segurança da ONU. Ambos os fiascos tiveram como pano de fundo o (inexplicável para nós os leigos...) o apoio a um egípcio acusado de racismo para direção geral da UNESCO. Ocorre que dois brasileiros concorriam: o pesquisador Márcio Barbosa e o senador Cristovam Buarque. Bem, em minha opinião, com todos os créditos ao Márcio Barbosa, uma pessoa bem preparada para o cargo, seu adversário o senador Cristovam Buarque foi reitor de faculdade de direito em Brasília, deu aulas em outras faculdades, cultura invejável. "alô presidente Lula" cultura e preparo são indispensáveis a quem disputa o mais alto cargo da união.

Voltando a outro assunto: não consigo entender a expressão de surpresa do Ministro de Relações Exteriores Celso Amorim sobre o cancelamento da vinda ao Brasil de Mahmoud Ahmadinejad. A presença dele é tão importante? Por quê? Será que o governo iraniano contribui para nosso desenvolvimento? O Brasil não aceita intervenção em nossos assuntos internos.

Temos muitos problemas a resolver: escândalos e mais escândalos formam uma cascata. Parece uma confraria de políticos que, usando de seus mandatos como senadores e deputados, usam o dinheiro público - verbas indenizatórias - não para indenizar, mas para passear com parentes e amigos para o exterior. Paris é o destino mais procurado: quem sabe olhando para a Torre Eiffel, eles pensam em grandes projetos a serem apresentados na Câmara e no Senado. É uma piada...

O Senador Cristovam Buarque está farto: esses escândalos abalam a credibilidade do Senado. Falando na tribuna do Senado foi claro: temos que acabar com esses escândalos; já tenho uma lista de parlamentares que serão chamados para depor na CPI. Doa a quem doer, vou até o fim. Se essas pessoas não forem convincentes, perderão seus mandatos. Os senadores que vestiram a carapuça, ao deitarem para dormir, não terão sonhos mas pesadelos. Nós, contribuintes aguardamos.

sábado, 9 de maio de 2009

Inimigo Inútil

Um artigo escrito na Folha, Adrian Hamilton, do "Independent" comenta - se as vezes que, se o presidente do Irã, ("cito apenas iniciais" M. A. - meu humor altera quando preciso escrever seu nome) - não existisse, os israelenses teriam que inventá-lo. Que prova melhor é preciso da ameaça grave que o país enfrenta, do que um "homem" que afirma, que o Estado de Israel deveria ser extirpado do mapa. Se a mãe de tal indivíduo o abortasse antes de nascer, Israel e países que respeitam direitos humanos seguiriam bem seus destinos, principalmente demonstrando à humanidade que a democracia é o melhor regime, já que não apareceu até hoje outro melhor.

Manchete na Folha de São Paulo: Israel substitui Saddam por Ahmanidejad como inimigo útil - convém a Netanyahu retratar o Irã como grande perigo á existência israelense, mas incluí-lo no pacote da questão Palestina só atrapalharia as duas soluções.

Por quê? Se Obama e o ocidente quiserem dialogar com o Irã, terão que fazê-lo nos termos ditados pelo oponente - Irã. Complicar a questão, levando em conta as exigências de Israel será contraproducente. É como uma rota de colisão, entre EUA e Israel. Netanyahu recuou de uma solução de um conceito de dois estados e não sinaliza mudança de rumo na expansão de assentamentos ou de outras questões controversas.

Na votação na ONU em 1947 - a resolução 147 foi aprovada pela maioria absoluta dos países nela inscritos; a partilha da Palestina, aceita pelos representantes israelenses, foi recusada por representantes árabes que se retiraram em protesto. Da partilha resultou a existência de Israel como estado independente e soberano. Muitas batalhas e guerras, vencidas pelo Exércitos de Defesa de Israel, definiram a soberania e existência do país; judeus não foram jogados ao mar; ficaram onde se encontram até agora. Os palestinos não tiveram naquela ocasião seu tão sonhado estado por ignorância dos próprios árabes; torno a repetir: queriam todo território e ficaram sem nada.

Teimo em tentar explicar, o titulo de meu livro. “A formiga e o Elefante”: numa comparação, Israel devido seu pequeno território é a Formiga, frente aos imensos territórios árabes - o Elefante; a explosão demográfica é o principal inimigo de Israel.

Por quê? As mulheres árabes são mais prolíficas em gestar filhos; mulheres israelenses de um modo geral, servem ao exercito. Filhos quanto muito um ou dois.

Os ortodoxos judeus se encarregam de completar a população, após as habituais rezas. Não fazem mais do que isso. A eles aplica-se o aforisma <enquanto muitos trabalham eles rezam> apenas esperando o messias. O israelense laico, trabalha produz, tem mais qualidade de vida. Vamos ficar por aí; um dito popular muito divulgado diz: religião e futebol não se discute; depois da escuridão vem a luz. Como a luz vem do sol, lua cheia ou lampadas, é como discutir o fim do infinito. Alguém sabe? É como uma equação universal, que jamais será resolvida.

Guardadas imensuráveis proporções é como o problema israelo/palestino - posso dar um conselho? Caso aceito é uma “missão impossível" mas tento: palestinos, vocês são um povo educado inteligente, mais alfabetizados mais preparados do a maior parte de seus irmãos árabes, vivendo em imensos territórios: trabalhando em conjunto com eles ao invés de contra Israel, todos teriam muito mais a ganhar; após os dólares provindos da exportação de petróleo, que é finito, teriam médicos, engenheiros, professores agricultores. Produzindo na sua área de atuação, produtos agropecuários para abastecer a população, cujo excedente poderia ser exportado, gerando lucros, construir escolas, hospitais, estradas, uma qualidade de vida melhor. Vejam bem, orações fazem bem ao espírito a alma; mas o trabalho dignifica o gênero humano, a democracia e direitos humanos, preservam a liberdade de viver harmoniosamente com outros povos, raças etnias e religiões.

Pessoas pessimistas acham que estou sonhando, que tal experimentar? Vivermos civilizadamente não é sonho; que o digam países democráticos, em cuja constituição, consta: direitos humanos é direito adquirido, que pode ser aplicado ate á animais irracionais (caso dos ditadores, aí sim, tem a obrigação de provarem serem humanos) (acho difícil) mas na porrada, quem sabe.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Sobre o vírus da ditadura

Repetindo Churchill; a democracia pode não ser o regime perfeito; mas não existe melhor.

Estão de acordo? - tudo bem: ditaduras e o que elas representam, são o que há de pior, sabemos. Costumeiramente, aparecem após golpes; daí os ditadores. O mais alto, Idi Amin Dada, corpulento, ostentando farda imponente, recheada de medalhas, uma delas, por serviços prestados ao Exercito Britanico, talvez mereceu; as outras, aproximadamente 30 "medalhas" se auto concedeu. Protagonizou um episódio infame, apoiando terroristas, vindos numa aeronave da Air France, sequestrada com 120 passageiros, autorizando o pouso no Aeroporto de Entebe. Os terroristas levaram os passageiros e tripulantes ao saguão, separando passageiros de origem judaica para um dos lados do aeroporto, a fim de negociar a troca, por terroristas presos em Israel. Idi Amin Dada assumiu a negociação; como Israel não negocia com terroristas: o comando do exercito foi autorizado por membros Knesset, a montar um comando especializado em operações de resgate; feita logística e intenso treino; partiram em grandes aviões de carga com armamento adequado - um deles com espaço para abrigar entorno de 200 pessoas. Resultado: chegando a Entebe, - liquidaram com os terroristas, metralhando guardas; resgataram todos reféns, levando-os de volta a Israel. Foram recebidos com aplausos. A tripulação e passageiros foram levadas á França, desceram no aeroporto Charles de Gaule aliviadas; restante partiu para São Paulo - Brasil. Faltou uma passageira que, estava internada num hospital de Uganda, mas o ditador Amin sentindo-se derrotado, mandou estrangular a Sra. Bloch, cidadã brasileira de etnia judaica. - o tirano Idi Amin, covardemente se vingou; o Estado de Israel, mostrou ao mundo, como a democracia é exercida. "negociar com terroristas é apoiá-los"; exterminá-los é obrigação. É difícil, sabemos; mas temos que começar.

Esse é um aviso ao presidente eleito do Irã Mahmoud Ahmadinejad - um ditador enrustido, apesar das evidentes provas, diz, o Holocausto é um mito - mas ele não será mito, mas um "mártir" se sumir, livrando de sua presença a humanidade, países que fazem da democracia e direitos humanos, seu modo de viver!

Mas o <vírus> Idi Amin Dada; começou com os principais ditadores; o principal e virulento assassino nazista Adolf Hitler deu um exemplo dessa loucura: como exterminar industrialmente milhões de civis - Joseph Stalin, fez a parte dele, mandou assassinar milhões de "mujiks" trabalhadores rurais, que eram mantidos como escravos para trabalhar em obras grandiosas; como: canalizar rios que atravessavam Moscou - grandes edifícios - o luxuoso metrô - estradas e ferrovias, dentre elas a transiberiana, atravessando a Sibéria, que ligava Moscou á Vladivostok - a maior do mundo em extensão. Só na construção dessa ferrovia, milhões de trabalhadores exaustos morreram de frio e fome...

Sadam Hussein, ditador cruel, fez com que pessoas de sua própria família fossem assassinadas. Um genro que fugiu para Jordânia junto com sua esposa (sua filha) foi convidado a voltar: ele, Sadam, o tinha perdoado pela fuga após a primeira Guerra do Golfo, quando temeu ser executado pelo sogro. Sadam prometeu dar-lhe 20 milhões de dolares, quando chegasse ao Iraque; mas, lá chegando foi assassinado, apesar do apelo de sua filha implorando clemência. Tem mais; Sadam e seus dois filhos, executaram opositores, principalmente, xiitas, que não eram sunitas. Curdos que viviam na fronteira norte, e parte na Turquia, lutavam pela sua autonomia. Milhares deles foram exterminados. Um primo de Sadam, Ali-Químico, tinha prazer de exterminar curdos a gás. Os executores foram executados na forca depois da Segunda Guerra do Golfo.

Ditadores ou morrem de doença (Stalin, derrame cerebral), suicídio (Hitler, que pediu que seu corpo fosse queimado), e outros tantos, fuzilados.

Getúlio Vargas suicidou-se após escândalos (que ele próprio, chamou de “mar de lama”).

Mahmoud Ahmadinejad, presidente eleito do Irã - apesar de nanico; é grande candidato á ditador. Tem fortes posições anti-semitas - "temos que tirar Israel do mapa" são suas palavras. Apesar de todas as evidencias; diz que o Holocausto é um mito.

Penso que grande parte do povo iraniano, que não votou nele, e milhões de pessoas mundo afora; não têm simpatia por você: repito em nome dos direitos humanos; desapareça.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O exemplo de Obama

Atentai srs. políticos; e ao primeiro funcionário da Republica, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deixe a preguiça de lado e leia o que abaixo escrevo lendo a Folha de S. Paulo - Caderno Cotidiano - Folha Corrida; uma foto despertou minha atenção: Barack Obama e o vice-presidente Joe Biden são servidos em lanchonete em Arlington, na Virginia, onde entraram na fila para pagar, atrás de outros clientes. O hambúrguer custou US$ 6,95. - Esta foto deverá espalhar-se mundo afora; um presidente dos EUA, dando uma lição de moral, cidadania e humildade a todos cidadãos, sejam ou não políticos. Os Estados Unidos da América têm um presidente que atua, seu 44o. presidente. O dialogo é sua política, através da qual negocia com países envolvidos em problemas principalmente geopolíticos, - tentando resolve-los. Me sentiria muito honrado se, Barack Obama me aceitasse como um amigo fraterno - é uma personalidade impar, a dar exemplo; de como se governa. Se todos países democráticos, Brasil no meio, seguissem, seu exemplo; viveríamos melhor, menos violência - menos escândalos, menos picaretagem.

Ontem assistindo a TV senado - o senador Cristovam Buarque, em seu pronunciamento na tribuna, olhando o plenário perguntou: há dois meses meu colega senador Jarbas Vasconcelos, nesta tribuna, acusou membros de seu partido PMDB de corrupção. A câmara focou alguns senadores cochichando entre si, sentiam - se incomodados pela denuncia, será que estavam vestindo a carapuça? - como ninguém respondeu seja desaprovando a denuncia, respondeu: tenho comigo uma lista de parlamentares que serão convocados á uma CPI - a se defender das acusações; corrupção, uso de dinheiro publico entre outros atos ilícitos.

Caso não tenham como se defender das acusações, serão convidados a desistirem de seu cargo no senado; caso contrário; terão seus mandatos cassados. Esse desabafo do senador Cristovam Buarque, deveria repercutir na Câmara.

O Presidente Lula, disse uma vez: na câmara tem 300 picaretas. A confirmar. Um abraço.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Adiado para nunca mais!

No dia 3, em meu blog, usei uma palavra muito usada pela comunidade árabe; sobre algo acontecido; seja bom, ruim ou uma praga; "Maktub" (estava escrito). Felizmente a minha sugestão ou talvez de outros, aconteceu: a desistência de Mahmoud Ahmadinejad, de visitar o Brasil, a convite de alguns membros do governo. Não foi dada nenhuma explicação sobre a decisão que o Brasil e o Irã, chamam de "adiamento" para uma data posterior as eleição presidencial iranianas em 12 de junho, na qual o linha-dura Ahmadinejad tentará se manter no cargo. Segundo iranianos, novos desdobramentos na corrida para eleições em junho impossibilitam mandatário deixar o Irã.

Questões internas? - outro motivo de preocupação para o presidente é um atrito com o homem mais poderoso do Irã, o líder supremo religioso Ali Khamenei que até então vinha sinalizando apoio a candidatura Ahmadinejad. <A razão> Ontem, o Aiatolá repreendeu publicamente o presidente pela decisão de demitir Mostafa Khaksar Qahroudi, chefe da organização para peregrinação a Meca, órgão chamado de Haji.

A organização do Haji está sob comando de Khamenei, que reverteu imediatamente a demissão de Qahroudi. Mahmoud Ahmadinejad lhe dou um conselho; saia humildemente em direção ao imenso deserto do Irã, em lá chegando, sente, cruze as pernas abra as mãos, olhe para o céu, faça uma oração a Alah e... suma.

Uma observação ao leitor “virtual”: minhas crônicas são baseadas em fatos, vistos na mídia. Sou assinante da Folha de S. Paulo á varios anos; não me arrependo! (Presidente Lula), eu não tenho preguiça de ler; adoro ler, e leio a Folha durante o café da manhã - risco partes de colunas ou de colunistas, que pretendo comentar.

Criticando ou apoiando: devo confessar: apóio mais. Critico muito pouco.

Comecei minha crônica com o título <A Formiga e o Elefante> a formiga: o minúsculo território de Israel em comparação aos imensos territórios de países árabes da região; o elefante; onde acontecimentos geopolíticos, sempre se defrontam.

Não é preciso repetir, o que já escrevi sobre tal situação; já divulguei e muito, no começo do meu livro, a que meu neto Ricardo, intitulou: “O Livro do Vovô”. Um abraço aos meus queridos sete netos e aos meus <virtuais leitores>.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

As minorias unidas

09123148Em foco: Repúdio ao presidente do Irã une evangélicos, judeus e homossexuais

Em São Paulo e Rio de Janeiro. A visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a Brasília nesta quarta foi alvo de manifestações simultâneas, ontem.

Segundo organizadores, cada uma reuniu cerca de 1.000 pessoas - entre membros da comunidade Judaica e da fé Bahai (perseguida no Irã), evangélicos, homossexuais e grupo de defesa dos direitos humanos e das mulheres.

"Não podemos permitir que Ahmadinejad, que manifestou o desejo de varrer Israel do mapa e negou o Holocausto, seja recebido com honrarias em nosso país", disse Claudio Lottenberg, Presidente da Confederação Israelita do BRASIL (CONIB), entidade que, como a Folha de S. Paulo havia adiantado, enviou carta de repúdio à visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No Rio de Janeiro, manifestantes protestavam mostrando cartazes, bem como caricaturas de Ahmadinejad junto a suásticas nazistas. "O governo brasileiro deveria se posicionar contra posturas e práticas do presidente do Irã, disse Bruno Bondarovski, diretor da ONG judaica Hillel, do Rio.

domingo, 3 de maio de 2009

Ahmadinejad: Suma!

Sobre a visita á convite, do presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad: Suma! - Maktub - "estava escrito" - o Brasil, não deseja não precisa sua presença! Que o destino cumpra.

Maktub, ou “Estava escrito”, é uma palavra de origem árabe, muito conhecida; falada quando acontece uma calamidade. No seu caso; não é calamidade, é um acontecimento que será aplaudido, mundo afora, pelos países civilizados, que respeitem os direitos humanos, caso seu sumiço seja confirmado pelos iranianos. "Hasta la Vista" e um abraço.