segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Histórias do pletzl, onde tudo se resolve

A CONGREGAÇÃO, era o nome do grupo de idosos, que se reunia na esquina das ruas da Graça e Correia de Melo, para contar os mansses, que mudaram seu nível de vida aposentando-se.

Ioske tinha uma fabrica de maiô e calção de banho, durante anos; no verão, dizia ele, vendia como água, chegou a comprar uma vila de casas, que lhe dava bom rendimento, alugando-as. Mas tudo mudou quando uma bomba de hidrogênio explodiu no atol de Biquíni no Oceano Pacifico. Biquíni era o tipo de maiô importado dos EUA principalmente do arquipélago do Havaí; tamanho reduzido, fio dental, mostrava as nádegas da mulherada, principalmente as jovens. – Os machões, usavam calção lycra, mostrando o volume de sua genitália bem dotada. – Pedidos eram feitos a fabrica de Ioske, mas só Biquínis e calções lycra. Ioske ficou apavorado; tinha no depósito, grande numero de rolos de lâ para maiôs e calções. Foi obrigado a vender sua vila de casas.

Mendele, o malharista, faturava horrores, quando o inverno, se mostrava rigoroso, já em fins de Março. Com o tempo, mandou construir um prédio de apartamentos, cujos alugueis, abastecia Gitale, sua mulher de vestidos e jóias, e viagem a Poços de Caldas. Sempre lá, por quê? – dizia Mendele; As águas radiativas, Mendale, fazem bem a pele; Veja como estou mais nova, meus olhos claros, brilham, não notaste? – Sim notei, mas também notei que você não me pede amor, esquisito isto, não achas? – Não, dizia Gitale, no hotel tem o gerente, que satisfaz meus desejos. Desejos? – Como? – Mendale, você não compreende?
Compras para nossa casa, objetos de cristal, artesanato e que tais... O que não compreendo são os que tais... disse Mendale, e teve como resposta de Gitale; como você é burro.- Bem, brigas á parte, os invernos seguintes, se tornaram veranicos; pedidos eram suspensos, mercadorias vinham de volta,- dividas, teriam que ser pagas, ou negociadas; Mendele procurou corretores para vender seu prédio de apartamentos, e vendeu a preço de banana, conforme ele disse ao pessoal do pretezl e aqui estou; perdi tudo até a minha mulher; mas o que me faz mais falta não é mulher, e sim, meu prédio, que saudade...

Olhai as borboletas!

Iossale o caixeiro viajante, de volta para São Paulo foi visitar velhos amigos do pletzl; esquina Rua da Graça com a Corrêa de Melo. Todos com bonés, óculos, roupas simples, formando um grupo homogêneo a comentar sobre a situação do mundo. Todos eram juízes de suas próprias idéias. – Oi Iossale, tens novidades? Muitas, mas quero saber o que vocês, tem para me contar.O “chefe” do grupo, Jacob, do alto de sua autoridade disse-lhe; Não é bem novidade aqui no Bom Retiro, O Boris, da camisaria Shmates, perdeu uma fortuna no jogo de poker, não tem como pagar; Mas ofereceu sua mulher, aquela Grisale, como garantia.

Garantia? Como; Amor! – que história é essa? È isso mesmo, pagaria com o amor da mulher. E a Grisale consentiu? – Lógico; O Boris quando vem da seções de poker, deita e dorme; esquece das obrigações amorosas, e ela que está sempre no “cio” como cadela que é, pede amor e o Boris só quer dormir, portanto...para se livrar dela por uns tempos, oferece o que ele não pode dar. E a Grisale, se aproveita e goza com o sabor do orgasmo.

Iossale, pensando em suas borboletas; As “Meninas” das Pousadas, cozinheiras, arrumadeiras e garçonetes, pode até escolher a mais bonita, e fazer amor sem compromisso. Mas nos seus 20 anos de estrada,sempre negociando, vendendo mercadorias da mais alta qualidade, compradas na 25 de Março, fez seu pé de meia, comprou seu apartamento onde ficava quando voltava de suas viagens. Saia para ver os amigos, dava uma volta pela sua preferida 25 de Março; ver as novidades, e recomeçar a rotina. Na volta ao apartamento, pegava seu diário, fazia algumas anotações em vermelho; ”Preciso casar, ter filhos, constituir uma família, estou chegando as 35 anos, é o meu horizonte; preciso pensar no futuro, procurar minha companheira até que o divorcio nos separe, mas meus filhos continuarão talvez algum se forme médico, principalmente geriatra, que me cuide na velhice, que chamamos de terceira idade. A morte é tão certa, quanto a matemática; não há como escapar. Mas procurar uma boa mulher hoje em dia é tão difícil quanto agulha em palheiro. Principalmente se for bonita, simpática e fiel.Sei que é missão impossível, mas sou teimoso, vivo a procurar; em quanto isso, tenho minhas “borboletas, que me consolam .e me satisfazem”, mas os anos passam, não posso pará-los; olho-me no espelho e falo; será que este cara, não consegue sua cara metade? - ficará solteirão o resto da vida? – tenho que pensar e rápido, negócios á parte, a vida tem que seguir, uma família é o meu horizonte, e espero que não seja um “horizonte perdido, - Falo ao espelho e o cara; Iossale, se manca, corra senão o bicho pega. – se ele te pegar, você vai para eternidade deixando para a posteridade e o governo tudo conquistado com o suor do teu rosto. É o Horizonte de um homem, que conquistou sua independência financeira; mas não conquistou uma companheira que dela fizesse parte, com filhos, - principalmente uma família.

sábado, 12 de setembro de 2009

Iossale e as Grandes Festas

As grandes Festas Judaicas se aproximando, Iossale, pensa; tenho que fazer uma boa ação; Ato contínuo, parte com sua Kombi recheada das bolsas de "grife", para uma localidade no Rio Grande do Sul, entre as serras gauchas chamada Bem me Quer. É um nome sugestivo, para um bom gesto. Um caminho longo a percorrer, Iossale dirigindo a Kombi com cuidado, pensa; Rosh Hashaná, começa na noite de 18 deste mês, tenho ainda alguns dias para chegar a Bem me Quer, não é preciso pressa, mas sei o que vou fazer. - Muitos quilômetros rodados, chega enfim ao seu destino. - Procura uma Pousada para descansar, tomar seu banho e comer alguma coisa. A Pousada tem o mesmo nome do lugar. É hospitaleira, como todas Pousadas; Seu dono, um gaucho, alto, bigodudo, usando bombachas o atendeu; Boa Noite meu amigo, gostas de um bom churrasco? - Sim, disse Iossale, e uma cerveja gelada, vai muito bem, estou com muita fome, fiz uma viagem longa, vim de São Paulo. São Paulo? - faz muitos anos que não piso lá. Iossale, não gostou do piso lá, a terra onde nasci? - mas deixa pra lá, a fome é grande, não vale apena discutir, ainda mais com um homem de 1,95 - fome saciada vai bem uma boa conversa perto da lareira; Ô gaucho, logo teve a resposta á moda gaucha; meu nome é Bento e o seu? - pode me chamar de Zé, queria lhe perguntar, sei que, no Sul as crianças gostam muito de estudar, tem alguma escola nesse lugar? - Tem, á alguns quilômetros daqui. Alguns quilômetros para você, quanto é, disse Iossale; São uns, deixe pensar; á sim, meu filho, leva meus netos numa picape, que roda segundo me disse, 29 quilômetros até a escola, e na volta outros 29, todo dias, 58 quilômetros ida e volta, mas ele é inteligente, enquando meus netos estão na escola, ele vende uns nacos da bôa carne para churrasco, para os professores e pais dos alunos, isso me dá um bom lucro, vale apena essa jornada. - Bento, eu pensava ir até lá, e fazer uma bôa ação. Bento; fazer uma bôa ação? como chê? - Vou te explicar; eu sou brasileiro, e judeu não praticante; acontece que no proximo dia 18 á noite, é véspera de nosso Ano Novo, é um nome esquisito pra você, chama-se Rosh Hashaná. E eu com isso? - Bento, seu filho leva todos os dias, seus netos para a escola, posso acompanhá-lo com minha Kombi? - Chê, com todo o prazer, vou falar para ele esperar por você, até as 5 da matina, é quando ele parte com as crianças. Ò, as 5 da matina? - Chê, quis dizer da manhã. Tudo bem, lhe agradeço Bento, vou pagar a conta da hospedagem agora, pois as 5 da matina você deve estar dormindo, certo? - Que certo, que nada, as 4 da matina, estarei alimentando meu gado, depois de tomar meu chimarrão. - Conversar com gaucho, precisa ser diplomático, Iossale sabia disso, pagou o que devia e foi dormir, deixando recado para que o acordasse, "Main Got" às quatro da matina.
Estava escuro o dia, quando partiram, precisava chegar na escola as 7 da manhã.

Lá chegando, Iossale, desceu da Kombi, para combinar com os professores, distribuir para os alunos, as bolsas de "grife" encalhadas. Alegria geral, alunos e alunas aplaudiram Iossale, pelo presente inesperado. Depois de um breve discurso, Iossale partiu de volta para São Paulo. - Estava satisfeito pela bela ação que praticou, era como um Papai Noel Judeu, não fazia nenhuma diferença; pois no Yom Kipur, assistiria ao Kol Nidrê, o soprar do Shofar pelo rabino, e rezaria o Izcor, pelos seus antepassados ao meio dia seguinte dia 28, era próximo do fim do mês, negócios, nem pensar; estaria de alma e espírito limpos, estava perdoado de todos pecados, até o próximo Yom Kipur. - Amém.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A idéia de Iossale

O assunto de minha crônica: uma idéia brilhante, de Iossale, o caixeiro viajante.

Voltando de Águas Claras, vilarejo, em que não poderia negociar suas bolsas de grife; Iossale teve uma brilhante idéia; - Que tal, vender conjuntos de cama e mesa, e dar aos compradores e compradoras uma bolsa de presente! - Rumou para um vilarejo chamado Toque-Toque; Em lá chegando, como de costume procurou uma pousada para descansar, tomar seu banho e comer alguma coisa. - Durante o lanche, conversando com hospedeiro, Janjão, "nome esquisito esse", pensou e falou; Janjão, porque aqui tem esse nome? - Janjão pensou e disse; a mulherada daquí, tem um costume interessante; tudo que vêem, precisa ser tocado, seja homem ou mulher, elas apreciam isso como se fosse comida que precisa experimentar. Iossale franziu o cenho e disse; mercadoria também? Lógico, mercadoria comprada tem que ser tocada, sentir o tecido, algodão ou seda, bordados feito a mão e por aí vai, é um toque para isso e um toque para aquilo.
Iossale, um toque para aquilo? - Janjão, ó homen, você não compreende? - Homem bem dotado tem preferência. Ah sei, e mercadoria também? - faz parte do negócio homem. Bem, disse Iossale, eu tenho mercadoria de alta qualidade, lá na minha Kombi; se alguma mulher comprar, leva de presente uma bolsa de grife. - Grife? - o que é isso? Iossale já cansado da conversa e querendo se safar disse; grife é quando a mercadoria é muito boa, e de qualidade, segundo o fabricante, e para isso ele mesmo grifa a mercadoria. Janjão vendo uma oportunidade; dar um presente a sua amante, junto a alguma coisa que ela queira, olhando para o fundo da pousada gritou, Ginginha, venha aqui. Tem um moço vendendo roupa de cama que estamos precisando, e ele dá de quebra uma bela bolsa. Ginginha veio, uma bela mulher, morena, olhos verdes, simpática, que deixou Iossale encantado.

Cerimonioso disse; Tenho um conjunto de roupa de cama bordado a mão, feito por rendeiras do nordeste (Rua 25 de Março), faço um preço barato; 1.200 reais, e divido em dez prestações, não um bom negócio? - Ginginha, é bonito, o Janjão também vai gostar, mas ele me disse, que se eu comprar, levo uma linda bolsa de presente, é verdade? - Sim é verdade, pode escolher, vou pegar a bolsa. Ginginha, entrou na Kombi, escolheu um conjunto, e viu no fundo um monte de bolsas com o mesmo desenho. Espera aí, moço, é tudo igual, não tem outros desenhos? - se eu for num baile, toda mulherada pode estar com bolsas iguais, como é que eu fico? - No mesmo lugar, disse Iossale, todas as mulheres vendo seu gosto igual à delas, não é legal? - Legal é, disse Ginginha, mas não a mulher do dono da Pousada, usando bolsas iguais às das colhedoras de cana de açúcar. Tem razão dona Ginginha, disse Iossale, elas não podem usar bolsa igual a uma empresária do ramo de comidas e "dona" da Pousada, certo? - Ginginha, orgulhosa de ser chamada empresária e dona da Pousada: não pensei nisso, o senhor tem razão! E olhou com carinho sua bolsa de grife... e disse, essas colhedoras vagabundas, vão me pagar! - Iossale, dona Ginginha, elas já me pagaram, me compraram mercadorias e ganharam suas bolsas, então está tudo certo, também; Não também não, disse ele furiosa indo para dentro da Pousada.

11 de Setembro

Nessa data fatídica para os EUA, americanos e a Humanidade; que relembram o ataque terrorista, - 11 de Setembro de 2001, contra as Torres Gêmeas - World Trade Center, não podemos deixar de pensar; - Na Idade Média, varias Cruzadas, vindas da Grã Bretanha e França, atravessaram a Europa, cometendo crimes infames, matando e roubando localidades e estuprando mulheres, tendo como horizonte a libertação de Jerusalém dos Otomanos. Todas foram derrotadas. A principal, comandada pelo britânico Ricardo Coração de Leão, foi derrotada pelo sultão Saladino, que em gesto nobre, soltou os prisioneiros, com a condição de não voltarem a Terra Santa.

A Peste Negra devastou a Europa; - Bispos e padres diziam, que judeus estavam envenenando os poços. - Imbecilidade tamanha, só vinda de ignorantes; se judeus envenenassem os poços, eles também morreriam envenenados! Porque os Papas que se diziam infalíveis, não contestaram essa mentira?. - Não lhes convinham; os judeus eram considerados deicidas; Vejam só; "Diziam que eles mataram o judeu Jesus Cristo; - E as legiões romanas, comandadas pelo cônsul Poncius Pilatos; que após julgamento sumário, ordenou sua crucificação, e foi para Roma assumir outro posto, já que tinha cumprido sua obrigação na Galileia? - Vamos deixar essa história nebulosa, e passar ao assunto em pauta; - O terrorismo islâmico patrocinado pelos radicais, cuja autoria; Osama Bin Laden é o autor dessa "obra diabólica" e se orgulha disso, alguns palestinos também; - No Líbano, refugiados palestinos, gritavam de alegria e soltavam rojões, pois conseguiram ter suas terras de volta? - Não, americanos e judeus eram responsáveis pela "diáspora, em terras alheias" - vamos matá-los onde estiverem, mesmo nos EUA - Nova York, foi a cidade escolhida, e o alvo as Torres Gêmeas.

Por incrível que pareça; a logística e preparo dos terroristas, foi na Alemanha, já tinha tradição de matar judeus, portanto... não é preciso falar sobre um episódio, constantemente mencionado. Os terroristas islâmicos acovardados pela tragédia, mais de mil mortes de funcionários e pessoas que transitavam pelas Torres, tentaram jogar sobre os judeus, a responsabilidade sobre esse terror. Mais um "caso" a fazer parte da biografia e genética do povo judeu! È brincadeira, só temos a lamentar, fazer o quê? - Lutar pela soberania e existencia do Estado de Israel, em solo patrio e milenar.

A Folha de S.Paulo, na pg.A12, em pequeno comunicado, escreve: "Dias antes de receber o enviado especial dos EUA ao Oriente Médio para acordar a paralisação da construção de assentamento judaicos na Cisjordânia, Binyamin Netanyahu disse a correligionários que o país está pronto a fazer concessões, desde que os colonos possam continuar a viver suas vidas normalmente. "Queremos a paz, mas não estamos prontos para ser otários" disse. - È uma declaração, que nós judeus, temos obrigação de assinar em baixo; o resto é o resto, como as forças Aliadas nos achavam, quando "prisioneiros" pediam que campos de concentração deveriam ser bombardeados, e sobreviventes pudessem fugir, antes de serem jogados a câmara de gás, como se ratos fossem. Atentai bem; Jamais esqueceremos os seres desprezíveis como eram em plena Segunda Guerra, os alemães nazistas; pode-se ler também ao contrario, dá na mesma...

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Sobre os aviões

Ó Pátria amada salve, salve. Lula, filho dileto não fuja a luta:
Temos que defender nossa soberania, a Amazônia e seu bioma fantástico, antes que um inimigo dela se aproveite ao invadi-la. - Temos que defender nossas fronteiras - espaço aéreo - nosso Oceano até 200 milhas náuticas, e para isso temos obrigação de gastar perto de 30 bilhões de euros, moeda corrente na União Européia da qual faz parte a França. - Mas vamos dar um tempo, que precioso é; - primeiro vamos pensar em dar educação e saúde a nossa população tão carente.

Vamos protegê-la dando segurança contra a violência; - Calçar nossas vias e estradas tão esburacadas, sistemas de esgotos que sejam bem tratados, antes que seja jogados ao mar e nossos rios tão poluídos. Vamos enxugar gastos do Planalto em torno de 1 bilhão de reais por mês. Senado e Câmara Federal, têm que dar exemplo: Como? - Enxugar recursos para pagar funcionários que só marcam ponto quando recebem seus salários; funcionários de Gabinete de senadores e deputados federais, principalmente, que são muitos, pois compadrio com senadores e deputados, os obriga a "trabalhar" - mas como é muito cansativo, aparecem, vez enquanto, olham as câmara como os servidores de cafezinho, o Zezinho é muito citado pelo senador Mão Santa, e outros senadores, - talvez, ele Zezinho, lhes sirvam um café tipo exportação, que a nós mortais nunca saboreamos. A Folha de hoje, sita o senador Epitácio Cafeteira, que tem entre seus funcionários de gabinete, mais um indicado pelo presidente do Senado José Sarney, são amigos de peito, portanto...aceita esse "oficio" - tem mais, mas o espaço desta crônica, não permite; tem fatos mais graves a relatar; A colunista da Folha, - Eliane Catanhêde, em sua coluna, cujo titulo: Papel de Trouxas - escreve:

"A norte-americana Boeing e a sueca Saab gastaram milhões e dólares para disputar a seleção de renovação da frota da FAB. - E eis que de repente, não mais que de repente, Lula vai comer uma moqueca com Sarkozy e ambos anunciam ao mundo a escolha dos Rafale, da francesa Dassault. "Deixando de lado a seqüência do artigo, com muitos comentários indagativos, se, e tal...Termina: OK, Há muito mais do que vã filosofia, questões técnicas e até mesmo preços por traz da preferência do Brasil pelos aviões franceses - ou melhor, pelos franceses. Mas não precisava esculhambar. Bastava seguir os "tramites normais", deixar a FAB concluir o seu trabalho, pressionar por melhores preços e juros e anunciar o negócio com a França com profissionalismo e compostura para conferir ar de seriedade ao país e evitar questionamentos, até jurídicos, depois".

"Missão monetária impossível; Mas possível, seria; "gastar" aqui no Brasil que melhoraria a vida de todos brasileiros, - aposentados e pensionistas, que o Planalto considera, descartáveis, e não em negocio da China; Perdão da França! - A propósito; e o pré-sal?- bilhões de barris de petróleo, uma jazida imensa, 800 quilômetros quadrados - e marco regulatório que exige investimento de 30 bilhões de reais, em tecnologia em mares profundos, cerca de 7000 metros abaixo, caso as sondas cheguem á essa profundidade e extrair "esse ouro negro" daqui a uns 20 ou 30 anos, que não será mais necessário; - "Um "dinossauro", para ser mostrado em museus ou zoológicos, como curiosidade, já que teremos energia limpa, - eólica - grandes telas que captem a luz solar, eletricidade das usinas nucleares, energia limpa, que reduza o gás carbônico, que interfere no clima do planeta, causando, desastres ecológicos e - aquecimento global - temos que reverter essa situação, ou não sobreviveremos num planeta árido, um deserto, sem água potável, - como Marte por exemplo...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

09/09/09

Vejam esses três de hoje (09/09/09): 9 vezes 3= 27 + 4= 31. Vamos pensar em 31 bilhões de reais que é o preço que o Brasil terá que pagar a França, para fechar a venda de 36 aviões de combate, a fabricação de 50 helicópteros de transporte e parceria na construção de uma base naval, um estaleiro e cinco submarinos, um deles nuclear, pelo módico preço de (repito) R$31 bilhões. Para realçar seu papel "sério" na parceria, o Brasil não precisará ficar pelado em cena. De tanga talvez.

Essa configuração acima; a data de hoje, vezes 3 mais 4 igual a 31, um negocio para pensar. É um pacote de armamentos mais tecnologia, que estará ultrapassado, na entrega, dentre de alguns anos. Mas nosso presidente Lula, assessorado, pelo ministro da defesa Nelson Jobim e seu ministro Exterior Celso Amorim, seriam tão ingênuos? - Um tópico da coluna de Ruy Castro, que não é ingênuo, mas realista, escreve: Em 1959, os franceses fizeram um filme, "Babette Vai a Guerra", em que Brigitte Bardot vive uma jovem camareira de bordel, contratada pelos Aliados para se fazer passar pela ex-amante de um general alemão na França ocupada. Um agente da Gestapo descobre sua identidade, mas não a impede de continuar espionando o general que eles suspeitam integrar um complô contra Hitler.

(Na realidade esse complô existiu, nome: Operação Walkiria, onde um coronel prussiano, Von Faulkenberg, combinou com vários colegas de alta patente, inclusive generais, eliminar Hitler, em junho de 1944, quando a guerra estava praticamente perdida, sendo inutil continuar, perdendo muitos soldados e a destruição da Alemanha pelos bombardeio Aliados. Foi uma operação fracassada; Num bunker blindado com cimento e aço, e bem protegido, Von Faulkenberg, chegou sobraçando uma pasta pesada, onde dizia aos soldados que o inqueriam, que eram papeis sobre a situação dos exercitos alemães, em relação aos exercitos russos que estavam atacando, fazendo os alemães retroceder, e tinha uma proposta de defesa muito importante a dar a Hitler.Entrando no bunker, foi se apresentar a Hitler, mas não fez o gesto nem gritou "heil Hitler", como era comum entre os nazistas. Hitler, percebendo, a falta, olhou firme para o coronel, que friamente o encarou. Mas Hitler estava tenso, olhou para mesa onde estava o mapa, com a posição dos exércitos nazistas frente aos exércitos russos, viu que sua posição era difícil, resolveu ver o que lhe apresentava o coronel Von Faulkenberg. Com a desculpa que deixara algo importante no carro que o trouxe, Faulkenberg, pediu licença e saiu depois de por a mala com explosivos potentes embaixo da mesa perto de Hitler. Uma explosão violenta destruiu o bunker; o coronel olhando para traz, viu oficiais correndo, e alguns carregando uma maca com um corpo protegido por um lençol, que evidentemente era de Hitler. A operação fracassou porque Hitler sobreviveu. Seu ódio foi às alturas. Pediu investigação imediata, para descobrir os traidores. A Gestapo comandada por Himler, tomou a si essa determinação. Oficiais da alta cúpula do exercito, que não comungava com "projetos nazistas" foram descobertos e detidos. inclusive generais; foram executados pela Gestapo, por ordem de Hitler, que os chamou de traidores. È um fato muito conhecido, da história da Segunda Guerra Mundial, e filmes sobre esse episódio.)

A Folha de São Paulo de 8 deste mês, - pg.a13 - uma manchete tenta "explicar o inexplicável" - A Alemanha perdoa hoje "traidores do nazismo" - Traidores? - São seres humanos, que não compactuavam com horrores da guerra, principalmente assassinatos - extermínio de civis. Era o inicio de 1944, e a deserção das forças armadas de Hitler, que já estavam perdendo a guerra, era rapidamente punida.

O austríaco Johann Lukaschitz tinha 24 anos quando a guilhotina cortou-lhe o pescoço. Antes passara semanas com pés e mãos acorrentados, o que lhe rendera uma inflamação nas articulações e o levara a enfermaria, em dias descritos por seu visinhos de cama, como "contemplativos" O crime que levou Lukaschitz á guilhotina, num episódio narrado ao semanário "Der Spiguel" por seu companheiro de enfermaria foi oi mesmo pelo qual 30 mil soldados foram condenados - dos quais estima-se que mais de 20 mil tenham sido mortos.

Existe um velho conto que virou piada, sobre hierarquia nas forças armadas da Europa, principalmente na Alemanha Nazista; Um coronel nazista convidado para vir ao Brasil, em tempos que o ditador Getulio Vargas, tinha simpatia pelo nazi-facismo, foi levado ao nordeste para mostrar a militares brasileiros chefiados por um coronel, como as forças armadas alemãs, tinham férrea hierarquia, sobre seus soldados. O coronel nazista chamou um de seus assessores militares a se aproximar de um abismo; ato continuo mandou-o se atirar; O militar bateu continência, gritou heil Hitler e se atirou. - Sorridente, olhando para o coronel brasileiro espantado com a férrea obediência do nazista, experimentou fazer o mesmo com um simples soldado nordestino, sem patente nenhuma, para mostrar a hierarquia em nosso exercito; Como era costume em nossas forças terrestres chamar os soldados, ordinário marche.

(a proposito; em 1940, quando estava no Tiro de Guerra, me preparando para fazer parte das forças expedicionárias brasileiras, como voluntario, o sargento Nogueira, gritava com empenho; ordinário marche; eu olhava enviesado para o sargento e o interpelava, sargento Nogueira, não sou ordinário, sou de boa família e estou terminando o curso ginasial, estou ofendido; Cala a boca dizia o sargento, aqui, é treinamento militar, não é ginásio. Pelo meu temperamento briguento, saí do pelotão para enfrentar o sargento. Pra que? - fui preso, e suspenso por 30 dias. Durante esse dias "preso" tive que ouvir que no exercito, essa expressão - ordinário, não era para ofender, e sim porque eu ainda não tinhas divisas que me protegessem. Mal comparando é como os parlamentares brasileiros, tem sua própria "justiça")

Mas voltando ao coronel brasileiro, - chamando o soldado para aproximar do abismo; ele olhou feio e disse: “cê é besta coronel...” e foi embora dando de ombros, deixando o nazista bestificado, e o brasileiro espantado, afinal aquí é Brasil!