domingo, 18 de janeiro de 2009

Sintonia Popular

Folha de São Paulo 18/01/2009

Sintonia Popular dá a Israel Carta Branca

Com forte apoio publico e eleições próximas, pressão internacional se torna secundaria e é interpretada como uma “injustiça”

enviado especial a Sderot

“Onde estava opinião publica mundial nos 8 anos em que caíram foguetes em Israel?” questiona o escritor e historiador Gadi Taub da universidade de Jerusalem. Se São Paulo fosse atingida diariamente por misseis disparados por algum vizinho não amistoso, durante anos a fio-não tenham duvidas;a represália viria com “a desproporcionalidade” devida. Em 1993 em Oslo as negociações com a OLP pareciam encaminhar para um desfecho com dois povos Israel e palestina com territórios devidamente delineados –`convivendo em paz e segurança evitando assim décadas de conflito. Infelizmente forças externas pressionaram Yasser Arafat - comandante da OLP que receoso de ser morto pelos radicais islâmicos recuou pondo fim a tão sonhada paz no oriente médio. Em 2000 a percepção do publico foi capturada pela desconfiança em relação aos radicais palestinos fazendo a balança politica pender para a direita. A vitória dos fundamentalistas do Hamas nas eleições palestinas em 2006 e sua recusa em reconhecer a existência de Israel –reforçaram a desconfiança do governo de Israel em relação aos palestinos.se o Hamas não reconhece Israel também o Hamas deixa de ser reconhecido pelo governo israelense,e o “dialogo é travado com intermináveis violência e conflitos até hoje. a guerra em gaza é necessária para que Israel possa se retirar da Cisjordânia, que se considera de esquerda; se os extremistas do Hamas continuarem a lançar foguetes sobre Tel Aviv -aí sim dois estados se tornarão inviáveis tornando um projeto de paz morto.”costumava brincar aqui de cowboy quando era criança”conta o eletricista Avi, 40 nascido e criado em Sderot enquanto acompanhado de 3 filhos vê a fumaça que sobe de gaza 1 kl.adiante “não importa o que o mundo diga. quero que meus filhos voltem a brincar sem medo de foguetes.

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