Exércitos e Guerras

Folha de São Paulo 24/03/2009

Na contra capa da Folha, um artigo do colunista Marcos Nobre me chamou atenção.

Titulo: O Papa vai a Guerra

O Papa está reunindo seu “exército” Obs. O cardeal Pacceli-, depois da morte de Pio X - foi eleito Papa com o nome de Pio XII. Ele era ferrenho adversário do regime comunista implantado na Rússia em1917, pelo marxista Lênin. Após a morte de Lênin, Joseph Stalin, se tornou como chefe do partido comunista; o ditador, sangrento que foi; durante seu “governo” muitas obras foram feitas, a custa de trabalho escravo dos trabalhadores pobres, eram chamados de Mujik. [segundo pesquisas feitas, 20 milhões de trabalhadores morreram. Foi um genocídio contra seu próprio povo.

Voltando atrás sobre criticas que o papa Pio XII fez a seu ”governo” Stalin convocou seu imediato interlocutor, perguntando-lhe; qual o tamanho do exército do Vaticano? -essa ironia, custou-lhe a perda de muitos aliados.

<Voltando ao titulo; o papa vai a guerra- foi primeiro invocou os mortos: padres e freiras aliados do ditador Francisco Franco, na Guerra Civil Espanhol, ’1936/1938. Depois reabilitou os excomungados integristas, cujo líder nega o Holocausto nazista. Agora alinhou-se as for obscurantistas que rejeitam o uso da camisinha, como meio eficaz de proteção contra a AIDS, na mesma África que viu a Igreja Católica, durante séculos exercer o papel de principal aliada da rapina escravagista. ”obs. Para cometer tal crime, a Igreja Católica, dizia que os negros não têm alma.

<Estou aguardando até agora, explicação de Ratzinguer-sobre essa incrivel ”tese”>o general Franco se definia como “Generalíssimo” e como tal foi enterrado sob a lapide que define sua patente. “Generalíssimo”, “essa observação ´´ é pertinente a todos ditadores, sejam civis ou militares. >; Na Segunda Guerra Mundial, um dos integrantes do comando nazista, marechal Herman Goering, achava pouco a patente que ostentava; inconformado, depois de uma conversa com Hitler, foi-lhe concedido, um termo; Feld, que acrescentado a marechal, Goering, satisfazia seu ego, tornando-se Feldmarechal, altíssima patente sobre todas que, só a Alemanha Nazista, tinha. ”mais uma observação: ”. Caso um prisioneiro de guerra de alta patente como um general de quatro estrelas, fosse aprisionado, pela convenção de Genebra, ele só poderia ser interrogado, , por oficial da mesma patente; mas nas forças aliadas, o General Eisenhower, que comandou a invasão da Normandia, chegando a paris com suas tropas, foi-lhe dado a patente de marechal; de outro lado o comandante russo Marechal Zhukov, empurrava tropas nazi-facistas, de volta á Alemanha. Num memorável encontro com as forças aliadas, se deram-se as mãos, o famoso General Patton e Zhukov. Apos mais alguns meses de combates, as forças nazistas exauridas, aceitaram a rendição incondicional; única condição aceita pelos aliados em Yalta, uma cidade russa na Ucrânia. Uma foto muito divulgada na mídia internacional, lá estavam, o primeiro ministro Winston Churchil, o presidente americano Franklin Roosevelt, o ditador Joseph Stalin, tendo ao lado seu chanceler Andrei Molotov. A rendição incondicional, efetivada em 8 de maio de 1945- também foi imposta as forças japonesas que se renderam em 15 de agosto de 1945, pondo fim a Segunda Guerra mundial, de triste memória.