segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Duas Manchetes

Folha de São Paulo 9/2/2009

Pg. A7-Mundo

Duas manchetes se configuram como alternativas, a paz ou guerra no oriente médio.

1ª. Khatami confirma que será candidato no irã

Ex presidente do Irã entre 1997 e 2005, reformista pregou quando presidente um ”dialogo de civilizações”[desconfiado, pois no Irã o presidente tem poderes limitados - a autoridade maior cabe ao Aiatolá Ali Khamenei, que por sua vez, disse que não interferiria na eleição ”como seu pupilo e atual presidente, Ahmadinejad, [que prega a destruição de israel] o governo de Israel, fica com um pé atrás, para o que vier, o pequeno hiTler – Ahmadinejad - o confronto ou Khatami o reformista que inspira mais confiança. É uma espera longa, pois a eleições no Irã se dará em junho próximo, e as eleições em Israel no próximo dia 10 de fevereiro.

A 2ª. Manchete:

Reação a direita mobiliza árabes israelenses

Minoria da população, grupo entrou no centro do debate político no país com ascensão do partido radical.

Não é exatamente uma boa noticia, para os árabes em Israel, que formam 20% da população no país. O que os colocou em evidencia, foi o maior fenômeno desta eleição, o partido ultradireitista Israel Beteinu [israel nossa casa] acusados por muitos, ”vejam só”de racista. Obs. Vivem em Israel, não só os pioneiros da nação, os sabras, e refugiados judeus da Russia, da Etiopia [negros] os falashas - dizem: descendentes da Rainha de Sabá, e da Europa, portanto uma população multicultural. Com usos e costumes diferenciados, se isso é racismo, somos todos racistas, muito obrigado, pela referencia: tenho dito.

O ódio racial, começou na África no século XV, quando traficantes negros, vendiam seus irmãos aos traficantes europeus-asiáticos, das Américas do Sul Central e do Norte – do Canadá que era colônia da Inglaterra também recebiam sua parte. Em 1820 a Inglaterra, aboliu a escravidão e em todos seus domínios de alem mar, onde ingleses diziam, o sol não se punha. Passou em seguida a perseguir navios negreiros, em todos os mares e oceanos onde suas esquadras reinavam. Os EUA, em 1860, tendo como presidente Abrahão Lincoln, enfrentou e ganhou uma sangrenta guerra contra o sul escravagista, vencendo-a em 1865, assim resolveu seu problema, com liberdade de todos os escravos em seu território. Essa liberdade teve um custo muito alto, o assassinato de seu querido presidente, cuja estatua grandiloqüente, na entrada do capitólio, é visitada pelos americanos e turistas, todos os anos em Washington d. C. O grande líder negro Luther King, lutando contra segregação racial, teve um sonho, mas foi assassinado em 1965, mas o sonho realizou, com a posse do 1º. negro, Barack Hussein Obama, como presidente dos EUA.

O Brasil aboliu a escravidão em: 13/05/1888, com assinatura da Lei Áurea, pela princesa Isabel, e aprovação, de seu pai Dom Pedro II, contra fazendeiros, que tinham nos escravos uma mão de obra sem custos, alimentando a casa grande com jantares luxuosos, passeios a paris, onde seus filhos e apaniguados estudavam, freqüentando os salões onde celebres escritores, filósofos, artistas, pianistas e compositores, pintores expunham suas obras, cantoras líricas se exibiam, era o começo da “belle epoque, que terminaria, com a explosão da 1ª. Guerra mundial. No Brasil após a libertação dos escravos, a senzala se esvaziava, ex escravos não tinham para onde ir, faltava quem os empregasse, iam para os morros, sobrevivendo do que plantassem.

Algumas madames, ”penalizadas” os aceitavam para trabalhar, a custo de comida, morar? Em seus porões. A Igreja Católica tinha pena desses negros, pelo que diziam, seus padres e todos superiores inclusive o papa da ocasião, os negros não tem alma, igualando-os aos animais inferiores. ”Me pergunto”: o papa João Paulo II - e seu sucessor- Bento XVI, até hoje não se pronunciaram a respeito, uma lastima, mas não custa “lembrar”, se é que adianta. . .

Nenhum comentário:

Postar um comentário