domingo, 19 de abril de 2009

Nietsche e o Papa

São Paulo - 19/04/2009

Num artigo - Nietzsche e o Papa - (Folha de São Paulo - 18 de abril), escrito pelo colunista - Antônio Cicero, dei - me a liberdade de extrair alguns tópicos, interessantes, sobre a ortodoxia do atual Papa - Bento VI... o Papa acusou Nietzsche, de ter dito: o cristianismo desdenhou a humildade e a"obediência, como virtudes servis, pelas quais os homens teriam sido reprimidos". O Papa acusou Nietsche também, de ter colocado em lugar dessas virtudes "a ufania e a liberdade do homem" (essa ultima frase me remete a uns 300 anos atrás, quando, imperava a inquisição); as declarações do Papa, suscitaram viva reação, principalmente na Itália, o que não é de surpreender, considerando que é em Roma que fica o Vaticano, e nele a Basilica de São Pedro, onde teve lugar a Missa Crimal. O filosofo católico Massimo Cacciari, desconfia que seja ultrapassada a leitura de Nietzsche feita pelo papa. O filosofo católico Gianni Vattimo, por sua vez, afirmou que "Nietzsche, é um católico inconsciente. Ao contrario deles o também católico Giovanni Reale, autor de monumentais obras de filosofia, "pensa que o Papa tem razão". As religiões embotam mentes: trabalhar? Para que? (vamos rezar filosofar, faz bem para o corpo a alma e a mente) - "mas; alimenta? - enriquece, dignifica - "ora o trabalho! Vamos deixar para quem precisa trabalhar - (teimo em acrescentar o óbvio) o trabalho produz recursos que nós alimentam nós enriquecem nós dá dignidade * há um velho ditado, que vivo repetindo; (mais valem duas mãos trabalhando, que milhões rezando)

Tempos atrás, foi publicado um livro: "a ceia dos cardeais", falava de seus paramentos luxuosos, gordos, faces coradas, em volta de uma mesa, coberta por toalhas ricamente bordadas, castiçais de prata, bandejas com os mais variados e custosos alimentos, vinhos? Os melhores de boas safras, segurando suas taças, "louvavam ao deus Baco?

Não. "talvez aos devotos que, lhes proporcionavam esses ricos e grandiosos almoços ou jantares, a custo de donativos vindo de paróquias e igrejas espalhadas pelo mundo.

Seguindo meu raciocínio: e nós, pobres mortais, suamos nossos rostos, trabalhando, para sustentar nossos, pais, filhos, netos, dando - lhes uma vida digna de viver. Um abraço aos meus leitores.

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