terça-feira, 5 de maio de 2009

Adiado para nunca mais!

No dia 3, em meu blog, usei uma palavra muito usada pela comunidade árabe; sobre algo acontecido; seja bom, ruim ou uma praga; "Maktub" (estava escrito). Felizmente a minha sugestão ou talvez de outros, aconteceu: a desistência de Mahmoud Ahmadinejad, de visitar o Brasil, a convite de alguns membros do governo. Não foi dada nenhuma explicação sobre a decisão que o Brasil e o Irã, chamam de "adiamento" para uma data posterior as eleição presidencial iranianas em 12 de junho, na qual o linha-dura Ahmadinejad tentará se manter no cargo. Segundo iranianos, novos desdobramentos na corrida para eleições em junho impossibilitam mandatário deixar o Irã.

Questões internas? - outro motivo de preocupação para o presidente é um atrito com o homem mais poderoso do Irã, o líder supremo religioso Ali Khamenei que até então vinha sinalizando apoio a candidatura Ahmadinejad. <A razão> Ontem, o Aiatolá repreendeu publicamente o presidente pela decisão de demitir Mostafa Khaksar Qahroudi, chefe da organização para peregrinação a Meca, órgão chamado de Haji.

A organização do Haji está sob comando de Khamenei, que reverteu imediatamente a demissão de Qahroudi. Mahmoud Ahmadinejad lhe dou um conselho; saia humildemente em direção ao imenso deserto do Irã, em lá chegando, sente, cruze as pernas abra as mãos, olhe para o céu, faça uma oração a Alah e... suma.

Uma observação ao leitor “virtual”: minhas crônicas são baseadas em fatos, vistos na mídia. Sou assinante da Folha de S. Paulo á varios anos; não me arrependo! (Presidente Lula), eu não tenho preguiça de ler; adoro ler, e leio a Folha durante o café da manhã - risco partes de colunas ou de colunistas, que pretendo comentar.

Criticando ou apoiando: devo confessar: apóio mais. Critico muito pouco.

Comecei minha crônica com o título <A Formiga e o Elefante> a formiga: o minúsculo território de Israel em comparação aos imensos territórios de países árabes da região; o elefante; onde acontecimentos geopolíticos, sempre se defrontam.

Não é preciso repetir, o que já escrevi sobre tal situação; já divulguei e muito, no começo do meu livro, a que meu neto Ricardo, intitulou: “O Livro do Vovô”. Um abraço aos meus queridos sete netos e aos meus <virtuais leitores>.

Um comentário:

  1. Seu Luiz, sou amigo dos netos Marcelo, Ricardo e Flavio. Bem legal o seu blog. Parabéns. Abraços. Leandro

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