Em foco: Repúdio ao presidente do Irã une evangélicos, judeus e homossexuais
Em São Paulo e Rio de Janeiro. A visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a Brasília nesta quarta foi alvo de manifestações simultâneas, ontem.
Segundo organizadores, cada uma reuniu cerca de 1.000 pessoas - entre membros da comunidade Judaica e da fé Bahai (perseguida no Irã), evangélicos, homossexuais e grupo de defesa dos direitos humanos e das mulheres.
"Não podemos permitir que Ahmadinejad, que manifestou o desejo de varrer Israel do mapa e negou o Holocausto, seja recebido com honrarias em nosso país", disse Claudio Lottenberg, Presidente da Confederação Israelita do BRASIL (CONIB), entidade que, como a Folha de S. Paulo havia adiantado, enviou carta de repúdio à visita ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No Rio de Janeiro, manifestantes protestavam mostrando cartazes, bem como caricaturas de Ahmadinejad junto a suásticas nazistas. "O governo brasileiro deveria se posicionar contra posturas e práticas do presidente do Irã, disse Bruno Bondarovski, diretor da ONG judaica Hillel, do Rio.
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