Sobre o Discurso e a Prática

Sobre o discurso e a prática: o mundo islâmico não acredita mais em promessas que não sejam acompanhadas de atitudes.

Foi clara a posição do atual governo em relação ao anterior: como a questão Palestina que é a porta de entrada para um resultado positivo, sem esquecer outros pontos delicados, como o Iraque e o Afeganistão.

“Temos a considerar que a questão Palestina é um assunto inconclusivo, pela teimosia dos dirigentes radicais islâmicos do Hamas, que insistem em não reconhecer a existência do Estado de Israel. Esse blá blá blá sobre Estado Palestino é uma ficção que se tornará realidade quando os radicais islâmicos deixarem orações de lado e partirem para negociações que incluam a coexistência pacífica entre os dois Estados. Repito: deixem as orações que não levam a nada e pensem no tão sonhado Estado que se tornará praticamente possível. Viver em paz e segurança é norma no Oriente Médio – o Estado de Israel está lá; isso é indiscutível – discutível é um Estado Palestino querendo todo território para si, desconsiderando a existência de Israel. Não é realista pensar dessa maneira. Vocês islâmicos se tornam um vácuo, um vazio para negociação; não se negocia num vácuo de idéias impossíveis! É missão impossível, concordam? – Fiquem pensando... Talvez vejam uma luz no fim do túnel. (ou será que essa luz é de um trem que vem contra, e a paz definitivamente, vai para o brejo). Sabemos que vocês não concordam, mas isso é um fato, não factóide, portanto...?

Outra ameaça a Israel é o Irã, diz o israelense Danny Ayalon em entrevista à Folha de S. Paulo - a descrença com a possibilidade de que a abertura diplomática de Obama a Teerã dê resultado.

Ayalon, ex-embaixador nos EUA, é emissário do chanceler Avigdor Liberman, do partido ultra-direitista Israel Beiteinu, que tem visita prevista para julho à América Latina incluindo o Brasil.

Sobre Obama disse: esperamos que Obama seja bem sucedido, mas o fato é que os iranianos não respondem à aproximação e estão correndo para atingir o domínio da capacidade nuclear. Já passou da hora de uma abordagem unificada do problema.