sexta-feira, 10 de julho de 2009

Não Tem não Meu Irmão

"Não tem não meu irmão, é tudo ladrão" essa frase repetida por nordestinos é uma constante em suas apresentações como repentistas em todos estados nordestinos.

Mas simples pessoas cujo trabalho para sobreviverem seja como agricultores, pescadores e cantores repentistas se esvaziam quando alguém, mostrando uma publicação; sobre escândalos na Câmara e no senado; repetem; não tem não meu irmão é tudo ladrão! - "espera aí" tem referencias, exceções que precisam ser expostas; exemplos: o senador Pedro Simon (ícone) de personalidade ética e de honestidade que tanto falta a maioria dos políticos tem as exceções de praxe, como os senadores: Jarbas Vasconcelos - Sergio Guerra - Arthur Virgilio - Cristovam Buarque - os irmãos Álvaro e Osmar Dias e alguns outros que, não lembro os nomes, mas como são pouquíssimos, não têm relevância que altere a estática da maioria subserviente ao governo, principalmente os corruptos. É incrível que entre 81 senadores, uns 7 ou no máximo 10 se salvem. O resto não passa de resto, mas pensando bem incluo mais 2 senadores; Papaleo Paes e mão santa, este em seus pronunciamentos na tribuna do Senado, apontando para a figura de Ruy Barbosa, o ícone dos ícones da política brasileira, teve seus momentos de fama. Quando da proclamação da república em 15 de novembro de 1889, teve o marechal Floriano Peixoto, como seu principal opositor e inimigo, dessa rixa resultou seu exílio, foi para França onde em paris, fez conferencias no idioma francês que sabia um pouco, mas como perfeccionista que era, fez seu aprendizado com um professor da Soborne, conceituada academia. Meses depois se mudou para Inglaterra. O sistema de governo na Grã Bretanha é unicameral, a Câmara dos comuns é como a nossa Câmara dos deputados, com uma diferença, tem menos deputados e assessores, e a Câmera dos Lordes, que é apenas semelhante ao nosso Senado, poucos lordes e poucos assessores, mas têm mordomos e auxiliares que lhes servem whiskys, cafezinho aos que gostam de nosso café, charutos, e enchem o cachimbo de suas excelências, com o devido respeito que merecem. O silencio era sepulcral, interrompido apenas quando algum lorde tem algo a falar, sobre o que passava no império britânico, que tão grande era que, na época da rainha vitoria, já se falava; onde o sol nunca se esconde. Assuntos desse tipo eram prevalentes, insossos, monótonos mesmo, mas suas excelências bem instalados em confortáveis poltronas, não tinham mais o que fazer...escândalos? Nem pensar, a rainha vitoria tinha seus amantes, mas era assunto pessoal da rainha. O mais importante era a administração do império britânico e suas colônias, o principal a Índia dos marajás, era a jóia da coroa. Mas voltando a Ruy Barbosa, durante os anos que passou na Inglaterra aprendeu o idioma inglês e o falava fluentemente. - certa vez durante uma conferência que fazia na Royal Academia Ingleza, ouviu de um participante que na America do Sul, não se recolhia navios, de pronto respondeu em inglês, sim nos não recolhemos navios e sim idéias, que aplicamos democraticamente.

Ruy Barbosa foi convidado a uma conferencia em Haia - Holanda; respondia no idioma de quem lhe fazia perguntas sobre o Brasil em inglês ou francês, idiomas principais e mais falados. Foi chamado o Águia de Haia, não só pelas argúcias de suas respostas, mas como se explicava nos idiomas locais. Tínhamos na Europa um representante a altura do Brasil, como nação emergente. Mas nossa capital Rio de Janeiro, os europeus principalmente não sabiam, chutavam com displicência - Buenos Aires, pois a Argentina era considerada uma nação européia incrustada na América do Sul. Os argentinos nos chamavam de macaquitos, lhes devolvemos esse insulto anos depois de nos tornarmos a maior nação da América do Sul, não só em território e população, mas a sétima economia do mundo, cidades, metrópoles gigantes e prosperas, exportação de minérios, de café, que somos os maiores produtores do mundo, suco de laranja, onde competimos com os EUA Soja, e futuramente petróleo; as jazidas do pré sal, já consideradas as maiores do mundo, quando exploradas e exportadas, seremos parceiros da OPEP se quiser - mos; creio que não. Pois estaremos entre as três maiores economias do mundo, ultrapassando, Alemanha, Japão, Inglaterra, França e Itália, quem sabe até os EUA - um tchau aos saudosistas.

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